Como se não bastasse a alta nos preços do combustível e do gás de cozinha, o açaí é outro produto que tem apertado as finanças dos paraenses a cada mês. De janeiro a março deste ano, o litro do fruto tipo médio - o mais consumido - apresentou uma alta de 35% contra uma inflação calculada em 3,42%
Os dados foram apresentados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA), após pesquisa semanal realizada em feiras livres, supermercados e pontos de vendas espalhados por diversos bairros na capital paraense.
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Segundo o Dieese, o preço do médio foi vendido em torno de R$ 18,65 em dezembro de 2021. Em janeiro deste ano, o valor saltou para R$ 22,04 (+18,17%); em fevereiro, o alimento foi comercializado a R$ 23,05 (+4,58%); e fechou março custando R$ 25,33 (+9,89%).
Vale ressaltar que a tabela varia nos bairros, nas feiras e nos pontos de vendas, o que gera uma oscilação no custo em toda a cidade, bem como nos supermercados que comercializam o produto. No mês passado, o menor valor encontrado nas feiras livres foi R$ 14 e o maior R$ 25 reais.
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O açaí do tipo grosso também ficou mais caro, custando no último mês do ano passado R$ 28,60. Em 2021 a trajetória do preço ficou da seguinte forma: em janeiro foi registrado o litro a R$ 31,29 (+9,40%); em fevereiro custou R$ 33,12 (+5,84%); encerrando março em R$ 37,61 (+13,55%).
VALOR TABELADO
A equipe do DIÁRIO DO PARÁ realizou uma ronda em Belém e constatou que a maioria dos pontos de venda seguem um valor tabelado. Entre os tipos mais comuns, o popular e o médio são os mais consumidos por conta do valor mais em conta. Mas existe ainda o grupo, mais encorpado e caro.
Entre os bairros visitados pela reportagem estão: Pedreira, Marco e Umarizal. Nessas regiões, o litro popular estava sendo ofertado a R$ 20 reais; já o médio, os clientes podem adquirir por R$ 28 reais; por fim, o grosso chegou a marca de R$ 35 reais o litro.
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