O Sindicato dos Bancários do Pará denunciou a articulação do Banco da Amazônia (Basa) para realizar a demissão de 161 empregados de seu Quadro de Apoio até o dia 1º de julho. Destes, 139 são funcionários paraenses. Os cortes teriam sido informados ao Ministério Público do Trabalho (MPT).
Durante reunião no último dia 5, o sindicato defende que o Basa, na tentativa de evitar uma Ação Civil Pública por parte do MPT após a denúncia das demissões, argumentou que o Quadro de Apoio foi extinto desde 1998 e a permanência dele representa um elevado custo ao banco, uma vez que 58% dos empregados e empregadas realizariam atividades acessórias. Além disso, metade destes funcionários já estariam aposentados.
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Na denúncia, o sindicato afirma que o Banco da Amazônia defende uma previsão de economia de até 43% com as demissões e a contratação de terceirizados, mais viáveis economicamente para a empresa.
“Eu como membro do QA e dirigente sindical me sinto desrespeitado diante desses argumentos; acredito que meu sentimento é compartilhado pelos meus colegas que resistem junto comigo. Não vamos desistir, vamos continuar indo pra cima e impedir esse apagamento”, comenta Sérgio Trindade, secretário geral do Sindicato dos Bancários.
MANIFESTAÇÃO
A presidente do sindicato, Tatiana Oliveira, anunciou que será feita uma manifestação no dia 17 de maio em frente à sede do Banco da Amazônia, em Belém e convocou os funcionários da instituição.
“Nosso canal de diálogo com o MPT não se esgotou, e também nossa assessoria jurídica tem outros instrumentos jurídicos para serem usados em momento oportuno; a lei nos garante isso e nos possibilita uma reação rápida e imediata. Enquanto isso seguimos acompanhando os trâmites da nossa luta”, declarou.
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