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Decisão deixa 93 mil sem novo piso salarial no Pará

Trabalhadores da saúde fazem mobilização contra decisão de ministro do STF que suspendeu por 60 dias a aplicação do novo piso salarial nacional.

Imagem ilustrativa da notícia Decisão deixa 93 mil sem novo piso salarial no Pará camera Trabalhadores da saúde fazem mobilização contra decisão de ministro do STF. | Reprodução

A suspensão da lei que criou o piso salarial para a enfermagem atingiu diretamente mais de 93 mil profissionais que atuam no Pará. O quantitativo da categoria foi informado pelo Conselho Regional de Enfermagem do Pará (Coren PA), envolvendo auxiliares de enfermagem, enfermeiros e técnicos de enfermagem inscritos no Conselho.

A categoria está realizando diversas mobilizações para tentar derrubar a liminar concedida neste final de semana pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federala (STF). O ministro do STF deu prazo de 60 dias para que estados, municípios e governo federal informem os impactos que o texto traz para a situação financeira de cidades e estados, a empregabilidade dos enfermeiros e a qualidade do serviço de saúde.

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Ele atendeu a um pedido da CNSaúde (Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços), que afirma que a lei é "inexequível" por não considerar desigualdades regionais e cria distorção remuneratória em relação aos médicos, além de gerar o aumento do desemprego entre os enfermeiros.

Sancionada há exatamente um mês pelo presidente Jair Bolsonaro, a lei institui o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. No caso dos primeiros, o piso previsto é de R$ 4.750. Para técnicos, o valor corresponde a 70% do piso, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%.

O piso nacional vale para contratados sob o regime da CLT e para servidores das três esferas (União, estados e municípios), inclusive autarquias e fundações. O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional em julho, atendendo uma reivindicação histórica da categoria, que representa cerca de 2,6 milhões de trabalhadores.

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Nesta terça-feira (5), representantes da categoria anunciaram uma agenda de manifestações em todo o País, incluindo o Pará, a favor do pagamento do piso salarial. Uma mobilização está programada para amanhã (6), na capital paraense.

Através de nota oficial conjunta, os Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem (Cofen/Coren) discordaram da decisão do Ministro Luis Roberto Barroso.

"Todos os estudos de impactos orçamentários foram devidamente apresentados e debatidos com todos os entes da União, Estados e Municípios, de maneira plural e transparente junto ao Congresso Nacional, com análise técnica do Sistema Cofen/Conselhos Regionais, sendo considerado viável a aprovação do Piso Salarial e sua implementação no sistema de saúde público e privado, obtendo assim a sanção presidencial para seu pleno vigor. Portanto, o Sistema Cofen/Conselhos Regionais entende que essa decisão de suspensão é discutível por não haver qualquer indício mínimo de risco para o sistema de saúde", informa um trecho do documento.

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