Nesta quarta-feira (14), completa-se sete dias da tragédia que matou 22 pessoas, todas moradoras do arquipélago do Marajó. As consequências do naufrágio da lancha Dona Lourdes II, que naufragou próximo a ilha de Cotijuba e ainda está no fundo da Baía de Marajó, são pesadas para as famílias das vítimas que tiveram os sonhos interrompidos de forma tão bruta.
Em Salvaterra, onde morava a maioria das vítimas, uma missa será celebrada na Igreja de Nossa Senhora da Comunicação, às 19h.
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A celebração será campal em virtude da quantidade de pessoas que são esperadas para participar. A comunidade católica sugeriu que as pessoas se vistam de branco para homenagear às vítimas e pedir melhorias no transporte fluvial de passageiros para evitar que outras tragédias como esta voltem a acontecer.
Uma criança, a Sophia Loren, de apenas 4 anos de idade, continua desaparecida. No seio da família dela, incertezas e esperança ocupam o mesmo espaço. No fundo, todos temos um pouco de esperança de que seja encontrada com vida.
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), 66 pessoas sobreviveram ao naufrágio e as buscas por Sophia continua. A Polícia Civil investiga o caso de forma sigilosa. Ontem (13), o piloto da embarcação, Marcos Sousa Oliveira, foi preso e indiciado por homicídio doloso.
O advogado de defesa dele, Dorivaldo Belém, já ingressou um segundo Habeas Corpus pedindo que o cliente responda ao processo em liberdade.
Duas novas embarcações foram colocadas para fazer o transporte de passageiros entre o porto na foz do Rio Camará (que abrange usuários de Salvaterra, Soure e Cachoeira do Arari) e Belém. Os morajoaras continuam pedindo a saída das empresas Arapari e Banav do serviço.
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