Um grupo de crianças da comunidade quilombola de Santana do Arari, em Ponta de Pedras, arquipélago do Marajó, ajudou a salvar uma tartaruga marinha, que apresentava sinais de subnutrição. A história aconteceu no último final de semana.
O resgate foi feito por meio de uma força-tarefa e, agora, o animal - da espécie Chelonia mydas - está recebendo os cuidados veterinários na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).
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Esta espécie, também conhecida como tartaruga-verde ou tartaruga-aruanã, está classificada como 'vulnerável' pelo Ministério do Meio Ambiente. Em junho deste ano, filhotes de tartarugas marinhas foram soltos na praia de Salvaterra, também no Marajó.
A garotada encontrou o animal numa faixa de areia de praia, no último sábado (5), e acionou a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) que, por sua vez, entrou em contato com a equipe de pesquisadores do projeto Suruanã, da Universidade Federal do Pará (UFPA, que trabalha na proteção e conservação das tartarugas marinhas na costa paraense e também com quelônios nos rios da Amazônia.
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Segundo o titular da Semma de Ponta de Pedras, Manoel Justino Júnior, não é comum esta espécie ser encontrada no entorno da comunidade quilombola. O achado, no entanto, abriu precedentes para que seja feito um trabalho de orientação na localidade, principalmente em relação a pesca predatória.
O transporte da tartaruga para o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Selvagens da Ufra foi feito somente nesta segunda-feira (7), com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio) e do projeto Suruanã.
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O DOL tenta contato com a Ufra para saber sobre o estado de saúde do animal e mais informações sobre quando e onde será devolvido à natureza.
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