Desde o trágico naufrágio que vitimou 23 pessoas após um barco afundar nas proximidades da Ilha de Cotijuba, em Belém, as autoridades passaram a pensar em novas políticas para evitar que mais casos como aquele ocorram no Pará.

Por esta razão, a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) anunciou a instauração e início dos trabalhos da Comissão Temporária Interna de Estudo e Acompanhamento da Qualidade, da Segurança e da Fiscalização do Transporte Fluvial de Passageiros no Pará.

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Como o próprio nome sugere, a comissão busca avaliar os problemas das embarcações que fazem o transporte de passageiros pelos rios paraenses, as quais, muitas delas, navegam de forma clandestina, em péssimas condições e expondo a vida de centenas de pessoas ao risco de naufrágios e demais tragédias.

A primeira reunião da comissão ocorre nesta quinta-feira (1º), a partir das 9h, e contará com a participação de Ligia Valente, promotora de Justiça no Centro de Apoio Operacional de Cidadania (CAO) do Ministério Público do Pará (MPPA); do major Anderson Teixeira de Almeida, representante do Batalhão Fluvial da Polícia Militar; do delegado Artur, do Grupamento Fluvial da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup); de Luiz Carlos de Menezes Barros Júnior, diretor da Delegacia de Polícia Fluvial (DPFLU) da Polícia Civil; e de um representante da Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE).

A oitiva será realizada de forma virtual e presencial. Grupos e movimentos da região do Marajó estarão acompanhando a reunião. A Comissão Temporária Interna de Segurança do Transporte Fluvial realizará o procedimento de escuta com representantes da sociedade civil das regiões do Marajó, Tocantins, Santarém e Marabá entre os dias 14 e 15 de dezembro. 

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