O julgamento de Jefferson Michel Miranda Sampaio, 35 anos, acusado de assassinar o empresário João de Deus Rodrigues, não foi concluído na noite desta segunda-feira (20), em Belém.
Durante a noite, o júri foi suspenso para descanso dos jurados que ficarão incomunicáveis em hotel.
A mãe do réu que prestaria informações foi dispensada e o último a depor foi o perito aposentado Luiz Gonzaga Malcher.
A sessão retornará amanhã às 8h com interrogatório do réu. Em seguida será concedida a palavra à acusação em seguida advogados de defesa pelo tempo inicial de uma hora e meia para cada parte.
Caso haja réplica e tréplica mais uma hora para cada tribuno, e após os jurados deverão votar.
O CASO
O crime ocorreu no dia 27 de fevereiro de 2015. A acusação aponta que Jefferson envenenou a vítima utilizando uma droga chamada gota, que causou a morte de João de Deus em uma boate da capital.
João de Deus era popularmente conhecido em Belém por ser um dos herdeiros do grupo Líder, um empreendimento de supermercados presentes em diversas cidades do Pará.
De acordo com a acusação no julgamento, existe a suspeita de que a morte do empresário foi encomendada, e que alguém teria pagado Jefferson para assassinar João de Deus.
O pai de João de Deus Rodrigues esteve acompanhando o julgamento no Fórum Criminal de Belém. Ele afirmou que Jefferson é o grande culpado pela morte de seu filho.
“Eu perdi o filho, aos 27 anos, até hoje não superei essa dor e o único responsável por tudo isso, independente que por trás dessa história tenha outras, é o Jefferson, porque tem provas suficientes nos autos que ele é o responsável”, explicou o empresário do grupo Líder.
O Fórum Criminal de Belém, onde acontece o julgamento, tem a expectativa de finalizar o caso na noite da próxima terça-feira (21).
Confira mais detalhes sobre o primeiro dia de julgamento na reportagem de Welington Jr/RBATV:
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