Daniele Rocha Goyana, de 41 anos, foi morta por Fábio Anderson Ribeiro, de 45 anos, na noite desta segunda-feira (3) dentro da própria casa na travessa WE-4B, próximo da rotatória Três Corações, no conjunto Cidade Nova, em Ananindeua. A moça foi mantida em cárcere privado pelo marido. Após audiência do termo de custódia do acusado, ficou decidido que o suspeito ficará em prisão preventiva.
De acordo com a testemunha Denise Goyana, irmã da vítima, o casal estava passando por uma crise e Danielle queria se separar, mas Fabio não concordava e achava que ela o estava traindo. As investigações indicam que o crime reflete relações assimétricas de poder que conferem aos homens um suposto “mando” ou supremacia e às mulheres uma suposta “obediência” ou inferioridade, em que o homicídio ocorre, portanto, por razões de gênero.
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Fabio Anderson foi preso em flagrante e, segundo a decisão jurídica, sua liberdade representaria um risco à integridade das testemunhas e familiares da vítima, além de poder comprometer o processo.
As circunstâncias favoráveis do suspeito, como ocupação lícita e residência fixa, não foram consideradas suficientes para a sua liberação.
Feminicídio
Infelizmente, o Brasil é um dos países com maior número de casos de feminicídio no mundo. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2020 foram registrados 1.350 casos de feminicídio no país, o que representa uma média de quatro mulheres assassinadas por dia. Além disso, o país apresentou um aumento de 1,9% nos casos em relação ao ano anterior.
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