O Ministério Público Federal (MPF) realizou a primeira audiência pública agendada para ouvir a população do sudeste paraense sobre os impactos gerados pela possível obra de derrocagem – explosão e remoção de rochas – e dragagem – escavação e retirada de camadas de terra do fundo do rio – do Pedral do Lourenço, localizado no rio Tocantins, para construção da hidrovia Araguaia-Tocantins.
Atendendo ao objetivo da audiência pública, que é conhecer a perspectiva de todas as pessoas que vivem na região, independentemente de terem sido ou não incluídas na área de influência direta ou indireta pelo processo de licenciamento ambiental do empreendimento, membros do MPF abriram o evento passando a fala diretamente às comunidades tradicionais, para que expressassem dúvidas, medos e quaisquer outras informações e opiniões sobre os impactos que serão gerados na fauna, flora e sociedade paraense pela possível obra da hidrovia.
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TUCURUÍ
O MPF tem outra audiência pública agendada para esta sexta-feira (24), no Ginásio Poliesportivo Ismaelino Moreira Ponte, em Tucuruí, às 13h. Os interessados em participar com falas durante a audiência pública podem se inscrever informando nome, entidade ou comunidade que representa e contato (telefone ou e-mail) para o endereço [email protected].
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Além disso, outras comunidades serão visitadas para reuniões complementares sobre o tema do Pedral do Lourenço e pautas gerais conforme as necessidades da população. A ideia é aproximar a instituição da comunidade e conhecer as demandas dos cidadãos que vivem na área, para subsidiar a atuação do MPF na defesa dos direitos sociais e ambientais. As reuniões serão realizadas em Itupiranga (22/11), Mocajuba (23/11) e Tucuruí (25/11).
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