Feminicídio: acusado de matar Dayse Diana é julgado em Belém

Em março de 2019, em Parauapebas, Dayse Diana, de 35 anos, foi brutalmente agredida pelo marido na presença do filho de 4 anos. Após as agressões, ela foi arremessada do segundo andar da residência onde viviam, resultando na morte imediata dela. O acusado, Diógenes dos Santos Samaritano, um agente de trânsito, alegou à polícia que a vítima havia cometido suicídio. No entanto, a perícia determinou que se tratava de feminicídio.

Diante das evidências, o acusado foi detido, e após cinco anos desde o crime, o julgamento foi agendado para esta terça-feira (20), no Fórum Criminal do Bairro Cidade Velha, em Belém. Desde a publicação da reportagem, o julgamento já estava com quatro horas de duração e continua em andamento. Com pelo menos 26 testemunhas convocadas para depor sobre o caso.

A família de Dayse está presente no tribunal, aguardando ansiosamente por um veredito favorável.

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Segundo relatos da irmã da vítima, Stefani Lemos, a defesa do acusado insiste na alegação de que Dayse Diana teria cometido suicídio, contradizendo as conclusões da polícia científica, que encontrou evidências de estrangulamento e presença de sangue no corpo da vítima.

Até o momento, psicólogos, o delegado encarregado do caso, o filho do casal e a atual namorada do réu já foram ouvidos em tribunal. Esta última afirmou que o acusado sofreu um "apagão" durante o incidente.

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Além do processo por feminicídio, Diógenes dos Santos Samaritano também está sob investigação por extorsão e corrupção passiva. A irmã da vítima revelou que a polícia civil apreendeu com ele 300 carteiras de motorista, bem como documentos de veículos que ele teria confiscado ilegalmente em Parauapebas.

Até o momento da publicação desta reportagem, o julgamento ainda está em curso.