Os milhares de registros de casos de dengue em diversas cidades brasileiras já tornaram esta uma das maiores epidemias da doença nos últimos anos. O trabalho de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti continua, mas o número de casos segue crescendo.
Em Belém, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) confirmou a morte de uma mulher de 21 anos que estava com um quadro grave de dengue. A vítima morreu no dia 6 de março, após apresentar os primeiros sintomas em 26 de fevereiro.
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Em nota emitida nesta terça-feira (18), a Sesma informou que a mulher morava no bairro do Reduto e estava internada em um hospital particular de Belém.
Segundo a Sesma, o caso estava sob investigação epidemiológica, realizada pelo Laboratório Central do Estado do Pará (Lacen) e teve a confirmação durante o fim de semana. Ainda de acordo com a secretaria, não há outra morte causada pela dengue sendo investigada em Belém.
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"A Sesma reforça que, quando há uma morte suspeita em decorrência da dengue, são analisados exames laboratoriais, relatórios clínicos, aspectos epidemiológicos e o atestado de óbito da vítima. O procedimento segue orientações do Ministério da Saúde. Caso julguem necessário, as equipes da Secretaria, adicionalmente, realizam entrevistas com familiares e outras pessoas do círculo social dos pacientes para levantar mais informações. As equipes da secretaria seguem monitorando o aparecimento de outros possíveis casos suspeitos da doença na área", informou na nota.
CASOS CONFIRMADOS
No último balanço divulgado pela Secretaria de Saúde de Belém, 1.174 casos de dengue já tinham sido notificados este ano, sendo 503 confirmados, 297 descartados e 363 em análise.
Entre os bairros com maior quantidade de registro de casos, estão:
- Guamá - 74 casos;
- Cremação - 40 casos;
- Pedreira - 32 casos.
ORIENTAÇÕES
Em casos de síndrome febril acompanhada de, pelo menos, dois outros sintomas da doença (como dor de cabeça, dor muscular, dor ocular, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele), a população deve procurar atendimento médico em uma unidade de saúde para avaliação inicial e classificação de risco.
O combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite não apenas a dengue, como também a zika e a febre chikungunya, tem sido realizado principalmente nos bairros com maior incidência das doenças em Belém.
Onze mutirões já foram realizados nos bairros do Jurunas, Guamá, Barreiro, Marambaia, Cremação, Condor, Pedreira e nos distritos de Icoaraci, Mosqueiro e Outeiro.
O procedimento básico que previne a dengue é evitar água parada para evitar a reprodução dos mosquitos. Outras medidas importantes como tampar bem caixas d’água e cisternas, estar sempre verificando para que não fique água acumulada nos baldes e quintais, acondicionar corretamente o lixo em saco plástico, estar atento às coletas de lixo domiciliar e receber para visita em sua residência o Agente de Combate a Endemias (ACE) também são importantes.
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