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ALIMENTAÇÃO

Arroz fica mais barato em Belém, mas outros itens ainda encarecem cesta

Segundo o Dieese, preço do produto caiu mais de 20% nos supermercados da capital no primeiro semestre e consumidores já sentem a redução. Outros itens da cesta básica ainda pesam no bolso.

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Imagem ilustrativa da notícia Arroz fica mais barato em Belém, mas outros itens ainda encarecem cesta camera Nos supermercados da capital, consumidores pesquisam produtos mais em conta. | Wagner Almeida / Diário do Pará

O preço do arroz consumido pelos paraenses recua e fecha o primeiro semestre deste ano com queda de mais de 20%, aponta o levantamento divulgado na última sexta-feira (18) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA).

O estudo é feito com base no arroz do tipo 1 comercializado nos supermercados de Belém. Ainda segundo as pesquisas, as quedas no preço do alimento foram expressivas e contribuíram para que o custo total da cesta básica dos paraenses recuasse pela primeira vez no ano.

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Entre os 12 itens que compõem a cesta, o arroz também foi quem apresentou a maior queda nos balanços comparativos de preços.

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Conforme a trajetória de valores, em janeiro deste ano o preço médio do quilo do arroz custava R$ 7,26; em junho passado, o valor despencou para R$ 5,78, registrando queda de 21,4%.

O levantamento também informa que no período de junho deste ano a junho de 2024, a diminuição de preço marcou -24,5% em 12 meses, quando comparado o quilo médio do arroz vendido a R$ 7,66 nos supermercados da capital paraense um ano atrás.

Segundo o Dieese/PA, a recente queda no preço do arroz comercializado pode ser atribuída a um excedente de produção e consequente oferta no mercado interno, impulsionado por uma safra maior na temporada 2024/2025.

Outro fator importante tem relação com a demanda interna que não cresceu na mesma proporção, resultando em estoques elevados com reflexos no preço do varejo. Além disso, a maior oferta de arroz no mercado global, com países como Índia e EUA impulsionando a colheita mundial, também contribui para essa desvalorização.

Ano

Ainda de acordo com o Balanço Nacional da Cesta Básica do Dieese, no comparativo de preços dos 12 meses (junho/2025 a junho/2024), em todas as capitais pesquisadas pelo órgão, o preço do arroz apresentou queda. No período analisado, o maior recuo de preço foi verificado em Vitória, com queda de 31,8%, seguida por Brasília (-26,5%), João Pessoa (-25,3%), Recife (-24,9%) e Belém (-24,5%).

Para o supervisor técnico do Dieese/PA, Everson Costa, apesar da queda do preço do arroz, a alimentação continua sendo custosa no bolso dos paraenses, sendo ainda importante outros itens da cesta básica também apresentarem diminuição no valor comercializado, como a carne.

“Faltam os demais itens da mesa apresentarem um recuo mais significativo para que possamos perceber a diferença na hora de fazer a compra dos alimentos”, informa. “Há uma expectativa de continuidade da queda no preço do arroz.”

Nos supermercados da capital paraense, consumidores comentam sobre o preço do arroz e o que perceberam com relação ao valor do alimento ao longo do primeiro semestre.

A dona de casa Roseane Barbosa, 53, afirma que o arroz não pode faltar na casa dela. Por mês, são necessários seis quilos para dar conta do consumo da família. Sobre o preço, ela afirma que percebeu uma queda ao longo dos últimos meses. “Hoje eu percebo que está mais em conta”, ressalta.

A empresária Vanessa Romero, 47, trabalha no ramo da alimentação e precisa comprar dezenas de quilos de arroz para a venda diária de refeições. Conforme explica a empresária, a compra do item é realizada dia sim, dia não.

São seis fardos de arroz, cada um com 30 quilos, o que totaliza 180 quilos de arroz comprado em dias alternados. Romero diz que o arroz teve um recuo tímido de preço, sendo a pesquisa importante neste momento. “Eu procuro variar comprando em supermercados e atacados. É uma forma de encontrar preços melhores.”

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