
Com o verão amazônico a todo vapor, o litoral paraense volta a ser palco de uma cena que, embora impressione, já virou rotina na alta temporada: veículos sendo tomados pela maré.
No último fim de semana de julho, uma caminhonete Hilux foi arrastada pelas águas na Praia do Farol Velho, em Salinópolis, e retornou à areia horas depois em pedaços.
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A praia, considerada mais tranquila que a vizinha Atalaia, onde os atolamentos são praticamente um "clássico" da estação, acabou surpreendendo o motorista, que teria estacionado próximo demais à faixa de maré.
O avanço rápido da água impediu qualquer tentativa de resgate e o mar fez o resto: cobriu o veículo por completo e o devolveu destruído, sem parte da cabine superior.
O caso é apenas mais um exemplo da imprudência que se repete ano após ano, mesmo com campanhas de conscientização. As imagens da caminhonete viraram assunto nas redes sociais e, com elas, voltou à tona uma dúvida frequente entre motoristas: o seguro cobre esse tipo de prejuízo?
A resposta, segundo especialistas, é quase sempre negativa.
A maioria das seguradoras não cobre danos causados por submersão em água salgada, principalmente quando o veículo está em local inadequado, como a faixa de areia da praia. Para os contratos, isso representa uso indevido do automóvel.
As coberturas tradicionais costumam incluir alagamentos urbanos, enchentes em vias públicas, colisões, roubos, incêndios e fenômenos naturais, mas excluem acidentes em locais não autorizados para circulação ou estacionamento. Ou seja, se o carro foi parar na areia por escolha do motorista, o prejuízo fica com ele.
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Além disso, situações como direção sob efeito de álcool, ausência de habilitação, informações falsas na apólice e uso impróprio do veículo também anulam qualquer tipo de cobertura.
Veja o vídeo:
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