
A reportagem especial "Memória, Verdade & Ditadura: as vítimas quase esquecidas de uma história que não acabou" é finalista do 47º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, a mais importante premiação do jornalismo brasileiro. Os finalistas indicados pela organização são o editor e coordenador do portal Anderson Araújo e o designer e multimídia Emerson Coelho Júnior.
"A reportagem traz um tema de imensa relevância para o Brasil atual e mostra que os efeitos da ditadura brasileira não se restringiram ao período oficial, como está nos livros de história, de 1964 a 1985," diz Anderson, que concebeu, apurou, escreveu e editou a reportagem . Emerson Coelho Júnior, o Emerson Coe, profissional multimídia, foi responsável pelos recursos técnicos no suporte digital que proporcionam uma leitura fluida e repleta de recursos de áudio e vídeo do material apurado, dando vida ao texto e facilitando a apreensão desse conteúdo pelos leitores.
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A reportagem especial concorre na categoria multimídia com outros dois concorrentes de veículos de alcance nacional. Nesta edição do Prêmio, foram quase 500 trabalhos inscritos de veículos de todo o Brasil. O Prêmio Vladimir Herzog 2025 homenageia profissionais que defendem a Democracia, a Paz, a Justiça e os Direitos Humanos. Os vencedores do Prêmio Vladimir Herzog serão anunciados em 7 de outubro, com transmissão ao vivo pelo YouTube.
Quase 40 anos após o fim da ditadura, as histórias não contadas ainda lançam sombras sobre a memória coletiva, e iniciativas como essa iluminam o debate público e dão voz àqueles que foram silenciados. A reportagem de Anderson Araújo investigou os impactos da ditadura na Amazônia, tendo como foco as experiências e tragédias ocorridas no Pará, priorizando personagens que a história oficial não priorizou e, atualmente, são pouco ou nada mencionados.
A matéria completa, celebrizada como finalista da premiação, pode ser lida neste link.
O Prêmio
A criação de um prêmio de imprensa com o objetivo de estimular jornalistas e artistas do traço a tratarem do tema da Anistia e dos Direitos Humanos foi uma das resoluções aprovadas no Congresso Brasileiro de Anistia realizado em Belo Horizonte, em 1978, articulado e promovido pelo CBA - Comitê Brasileiro de Anistia. Foi de Perseu Abramo, à época diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo e representante da entidade no Congresso, a ideia de dar o nome de Vladimir Herzog ao prêmio que ali surgia.
Atualmente, o Prêmio é promovido por 18 instituições da sociedade civil, além da família Herzog: Associação Brasileira de Imprensa (ABI); Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI); Artigo 19; Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo; Conectas Direitos Humanos; Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP); Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ); Geledés; Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional); Instituto Vladimir Herzog, Instituto Socioambiental (ISA); Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo; Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo; Coletivo Periferia em Movimento; Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo; Sociedade Brasileira dos Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) e União Brasileira de Escritores (UBE).
Em 2025, a 47ª edição presta homenagem e reconhece o trabalho de jornalistas, repórteres fotográficos e artistas do traço que, por meio de seu trabalho cotidiano, defendem a Democracia, a Justiça e os Direitos Humanos.
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