A reportagem especial "Memória, Verdade & Ditadura: as vítimas quase esquecidas de uma história que não acabou", publicada pelo DOL, foi agraciada com menção honrosa na categoria Jornalismo Online pelo 42º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo. A honraria celebra trabalhos brasileiros e uruguaios desde 1984 e é promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Rio Grande do Sul (OAB/RS), por meio da Comissão de Direitos Humanos (CDH). A matéria também foi finalista do 47º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, a mais importante premiação do jornalismo brasileiro.
A cerimônia de entrega das premiações aos vencedores ocorre no dia 10 de dezembro, às 19h, no Auditório OAB Cubo, em Porto Alegre, e terá transmissão no YouTube da OAB/RS. Os interessados em participar do evento remotamente podem se inscrever neste link.
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Os agraciados com a menção honrosa são o editor e coordenador, Anderson Araújo, e o designer e profissional multimídia do portal DOL, Emerson Coelho Júnior. “Ficamos felizes com a menção honrosa nessa premiação de nível nacional, tão relevante para o Jornalismo que se engaja às causas dos direitos humanos. Esse reconhecimento é uma confirmação de que profissionais do Pará também podem realizar trabalhos de alto nível e contribuir com esse debate”, afirma Anderson Araújo.
De autoria de Anderson Araújo, a reportagem investiga os impactos da ditadura na Amazônia, tendo como foco as experiências e tragédias ocorridas no Pará, priorizando personagens que a história oficial não priorizou e que, atualmente, são pouco ou nada mencionados. Quase 40 anos após o fim da ditadura, as histórias não contadas ainda lançam sombras sobre a memória coletiva, e iniciativas como essa iluminam o debate público e dão voz àqueles que foram silenciados.
Publicado no DOL no dia 3 de janeiro de 2025, o conteúdo foi formatado especialmente para a Internet por Emerson Coelho Júnior, profissional multimídia experiente que utilizou diversos recursos para transformar o material em uma experiência de fácil acesso para o leitor do DOL.
O Prêmio
O prêmio contou com 285 produções inscritas de diversas regiões do Brasil e do Uruguai. Com o tema “O passado que não passa”, a premiação reconhece produções jornalísticas que denunciam violações e fortalecem a defesa dos Direitos Humanos na América do Sul, estimulando a valorização do jornalismo que combate desigualdades sociais.
A tradicional premiação é promovida pela OAB/RS, em parceria com o Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), a Caixa de Assistência dos Advogados (CAA/RS), a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do RS (ARFOC-RS) e a Regional Latino-Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação.
As inscrições de trabalhos foram realizadas entre 1º e 25 de outubro e contabilizaram 285 produções inscritas de diversas regiões do Brasil e do Uruguai. Com o tema “O passado que não passa”, o prêmio reconhece produções jornalísticas que denunciam violações e fortalecem a defesa dos Direitos Humanos na América do Sul, estimulando a valorização do jornalismo que combate desigualdades sociais.
Para o presidente da OAB/RS e da CDH, Leonardo Lamachia, a iniciativa reafirma o papel essencial da imprensa na promoção da justiça social: “Essa premiação destaca profissionais que usam sua voz para denunciar injustiças e fortalecer a defesa dos Direitos Humanos, pilares fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.”
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