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Duas famílias vivem dramas por conta da moradia

O cenário da confusão é o conjunto Orlando Lobato, no bairro Parque Verde, em Belém. De um lado da rua, uma família sem ter onde morar porque foi retirada do imóvel em que viveu por 15 anos. Do outro lado, uma família que comprou a casa, que estava à disp

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O cenário da confusão é o conjunto Orlando Lobato, no bairro Parque Verde, em Belém. De um lado da rua, uma família sem ter onde morar porque foi retirada do imóvel em que viveu por 15 anos. Do outro lado, uma família que comprou a casa, que estava à disposição pela Caixa Econômica Federal, e que agora está sendo hostilizada pelos novos vizinhos. No meio, acusações de que a Caixa não teria dado prioridade nas negociações aos antigos moradores, amigos revoltados com a situação e muita confusão.
Cumprindo determinação da Justiça, policiais da tropa de choque da Polícia Militar foram até a casa de Francisco Assis, na manhã da última sexta-feira, para realizar a ação de despejo que o tiraria do imóvel em que morava com a mulher e o filho.

Desde a desapropriação, Francisco, a esposa Maria Catarina Assis, 48 anos, e o filho deles Felipe Assis, 25, estão morando de favor com os vizinhos. “Eu tô tentando regularizar a situação da minha casa há 12 anos. Falaram para mim que o valor do imóvel era R$ 15.700, eu fui lá com o dinheiro e me disseram que precisavam de mais um monte de documentos. O procurador da Justiça não me dá uma satisfação. Eu não invadi nada. Comprei essa casa à custa de muito trabalho”, diz Francisco.

Um grupo de cerca de 40 moradores de casas que estão em processo de desapropriação, coordenados pelo Fórum da Moradia, improvisaram um acampamento em frente à antiga casa da família para protestar contra a desocupação. “O que está acontecendo é um absurdo. A Caixa não prioriza a posse dos antigos moradores e não facilita a negociação para eles, aí os imóveis acabam indo para o leilão”, disse Aldecide Silva, um dos coordenadores do Fórum da Moradia. Hoje pela manhã, a entidade deverá realizar um protesto em frente ao imóvel.

RECEIO

Em cárcere privado. É assim que se sente Raissa Valente, mãe de um filho de 3 anos, que agora mora na antiga casa da família Assis. Ela e o marido, Bruno Valente, afirmam que estão sem ver o filho desde a última sexta-feira, pois estão com medo da agressividade dos manifestantes, que teriam, inclusive, cortado a luz da casa. “Nós não fizemos nada ilegal. Não temos culpa de nada. A casa estava à venda e nós compramos, não foi nada por leilão como eles alegam. Foi por venda direta”, diz Bruno. Por conta das constantes ameaças, a família precisou pedir reforço policial na área.

A assessoria de imprensa da Caixa informou que a prioridade na negociação desses casos é da família que já reside na casa. “Quando o imóvel está ocupado, nós oferecemos todas as chances para que moradores quitem as dívidas. Os imóveis só vão para leilão em último caso”, informa a assessoria, que ressalta ainda que a Caixa não move ações de despejo.

(Diário do Pará)

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