Após uma menina de apenas três meses morrer ao ser atacada por um cachorro da raça pitbull, no município de Parauapebas, no sudeste paraense, o assunto despertou um alerta para a população que cria cães da raça. PitBull: proteção ou perigo para a casa?
As opiniões são as mais diversas quanto ao assunto. Alguns acham que o animal deve ser sacrificado, devido ser uma raça violenta e não podem ser criados como animais de estimação. Outros acreditam que o pitbull é igual qualquer outra raça de cachorro.
A veterinária Karyinne Pimenta, que atua na Casa da Ração, em Marabá, observa que o PitBull não é mais agressivo que os outros animais, porém tem o instinto de proteger o dono e o ambiente em que vive, assim como outros cães grandes de raça.“O dono de um cachorro desses tem que ter a consciência de que vai ter que educar esse animal, desde quando é filhote. Existem adestradores para cuidar do animal, mas há pessoas que já pegam o cachorro com o intuito de torná-lo agressivo. Então o cachorro é aquilo que o dono ensina pra ele”, argumenta.
Ela diz ainda que existem casos de pessoas que tornam o animal agressivo por não saber como lidar com ele.
“Tem que ter aviso no portão de casa alertando que tem cachorro bravo. Quando alguém chegar em casa, tem que prender o animal, não pode deixa-lo solto, pois por estar no ambiente dele, o animal tem aquele instinto de proteção e pode atacar por ver uma pessoa estranha entrando no território dele”, destaca a veterinária.
Karynne também observa que existem estudos que indicam que PitBull não gosta de criança. Porém também existem muitos casos que os cachorros dessa raça tem dócil na convivência com crianças. Ela também é contra sacrificar o cão, até porque se trata de um animal irracional.
(DOL com informações de Chagas Filho/Marabá)
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