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Caxumba: tempo propício para surto em Belém

Com a mudança climática na Região Metropolitana de Belém , vários casos de Caxumba já foram registrados nos primeiros meses do ano, entre crianças e adultos. A Jornalista Emily Quintela conta que em fevereiro teve a doença e ficou duas semanas em repouso

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Com a mudança climática na Região Metropolitana de Belém , vários casos de Caxumba já foram registrados nos primeiros meses do ano, entre crianças e adultos. A Jornalista Emily Quintela conta que em fevereiro teve a doença e ficou duas semanas em repouso após ser diagnosticada.

" Comecei a sentir uma forte dor no queixo, do lado esquerdo, perto da mandíbula que foi onde inchou bastante. Com isso não conseguia comer e para mastigar tinha muita dificuldade. Não tive febre e nem falta de apetite", disse Emily Quintela.

Doença

O vírus Paramyxovirus, da caxumba, que também é chamada de papeira ou parotidite, tem um período de incubação de duas ou três semanas. Os primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares e ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da doença é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar. Nos casos graves, a caxumba pode causar surdez, meningite mas dificilmente levar à morte. Um alerta é que após a puberdade, o vírus pode causar inflamação e inchaço nos testículos (orquite) nos homens ou dos ovários (ooforite) nas mulheres e levar à esterilidade. Por isso, é necessário redobrar a atenção nestes casos e ter acompanhamento médico.

Transmissão

Altamente contagiosa, a caxumba é transmitida por contato direto com gotículas de saliva ou perdigotos de pessoas infectadas. Os surtos da doença acontecem mais no inverno as crianças são as mais atingidas.

Prevenção

A melhor maneira de evitar a caxumba é através da vacinação aos 12 e 15 meses de vida. Caso uma pessoa seja afetada, ela não deve comparecer à escola ou ao trabalho durante nove dias após início da doença. É preciso, ainda, desinfectar os objetos contaminados como secreções do nariz, da boca e da garganta do enfermo.

A vacinação de bloqueio é recomendada para quem manteve contato direto com pessoas doentes.

Recomendações

Não se automedique, nem medique a criança antes de consultar um médico e ter o diagnóstico de certeza de caxumba, doença também conhecida como parotidite infecciosa ou papeira.

Ficar em repouso até que os sintomas desapareçam

Ingerir alimentos líquidos ou pastosos, que são mais fáceis de engolir

Adultos que não foram vacinados ou não tiveram a doença podem ser infectados pelo vírus da caxumba e por isso devem ser vacinados

Mulheres que nunca tiveram caxumba, nem tomaram a vacina devem procurar um posto de saúde para serem vacinadas antes de engravidar, pois na gestação, a doença pode provocar aborto.

Posicionamento

O DOL fez contato com a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), e informou em nota que até o momento não há nada oficial sobre o assunto, e quando os surtos acontecem em municípios, as equipes de Vigilância Epidemiológica das Secretarias Municipais de Saúde vão a campo investigar o que acontece e só depois disso notificam a Sespa sobre as ocorrências, as ações desenvolvidas e, se for o caso, solicitam apoio logístico para as atividades.

Em nota a Sespa afirmou ainda que desde 2010 não há surto da doença no Pará e, em 2014, 2015 e em 2016 não houve casos confirmados. Ainda assim, as secretarias municipais de Saúde estão orientadas a monitorar e investigar informações sobre casos suspeitos.

O DOL também fez contato com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), e disse em nota que a caxumba não é uma doença de notificação obrigatória, somente quando ocorre em forma de surtos que devem ser notificadas à Vigilância Epidemiológica do Município.

A Sesma disse ainda que apesar de não ter notificação obrigatória, todos os indivíduos que apresentarem sintomas da doença devem procurar os serviços de saúde para que recebam atendimento adequado.

Vacinação

A Sesma informou que disponibiliza a vacina contra a Caxumba, o Sarampo e a Rubéola, que é vacina Tríplice Viral nos postos de saúde.

Crianças aos 12 meses – 1 dose+reforço aos 15 meses (tetraviral – caxumba, rubéola, sarampo e varicela)

Crianças acima de 2 anos não vacinados aos 12 e 15 meses – 2 doses com intervalo de 30 dias.

Adultos de 20 a 29 anos (não imunizados ou que não sabem) – 2 doses com intervalo de 30 dias.

Adultos de 30 a 49 anos (não imunizados ou que não sabem)- 1 dose

(DOL)

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