Que tal unir dezenas de estudantes de diversos cursos de uma universidade para o desafio de tornar o mundo melhor? Parece utópico, mas é o que o Time Enactus da Universidade Federal do Pará (UFPA) realiza há mais de 2 anos em Belém. Com 47 membros, o grupo atua em 3 projetos sociais, que beneficiam comunidades vulneráveis. Por tamanha importância, a iniciativa foi premiada em 3º lugar no maior evento de empreendedorismo social da América Latina.
PROJETOS
A Enactus está presente em diversos países do mundo, por meio de “times” que são implementados em instituições do ensino superior. Na UFPA, o Time Enactus foi criado em 2014 e tem 3 projetos. O mais antigo é o Projeto Cíclica, que atua com o empoderamento de catadores de coleta seletiva. Já o projeto Fiero apoia os feirantes do Mercado de São Brás; e o Projeto Costuraê trabalha a independência financeira e emocional de mulheres em situação de vulnerabilidade social atendidas pelo Centro de Referência em Atendimento Social (Cras) do Guamá.
“São os alunos mesmos que lideram os projetos e se organizam entre si com departamentos e coordenação, uma estrutura como se fosse de uma empresa”, explica José Augusto Lacerda, que é professor e conselheiro do Times Enactus da UFPA.
PRÊMIO
Em 20 e 21 de julho, 39 alunos e o professor conselheiro foram até o Rio de Janeiro participar do Encontro Nacional Enactus Brasil e apresentar seus projetos e trocar experiências com mais de 60 equipes do país integrantes da organização internacional. O time da UFPA submeteu ainda 17 trabalhos no simpósio do evento e concorreu com os demais grupos para os prêmios de melhores iniciativas e lideranças. Como resultado, os paraenses foram consagrados como o 3º melhor time do Brasil, ficou em 2º lugar no Prêmio Inpev Central do Futuro e, por esta premiação, recebeu R$ 3 mil para colocar mais ideias em ação.
Para a estudante de Direito Larissa Justino, 22 anos, participar da equipe da UFPA traz incontáveis benefícios. “Temos a experiência de aprender coisas novas diariamente e ter amadurecimento pessoal, além de poder beneficiar a comunidade ao nosso redor”, afirma.
(Alice Martins Morais)
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