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Estudantes escrevem livro coletivo em defesa da inclusão

Cerca de 380 alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Bento XV, no bairro do Guamá, se debruçaram um ano inteiro para trabalhar o tema da diversidade nas atividades. O resultado desse trabalho foram quatorze livros manuscritos pelos estudantes, um

Cerca de 380 alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Bento XV, no bairro do Guamá, se debruçaram um ano inteiro para trabalhar o tema da diversidade nas atividades. O resultado desse trabalho foram quatorze livros manuscritos pelos estudantes, um por turma, com o tema “Histórias de Crianças: convivendo com as diferenças”.

O livro foi lançado na última sexta-feira, 30, durante um sarau na escola, com a participação de personagens como o saci e o boto, além de performances, teatro e música. Mas, como qualquer lançamento que se preze, não poderia faltar a sessão de autógrafos, e lá não foi diferente. O evento teve participação das famílias e uma lição: “Amor, esperança e carinho, é isso que precisamos no processo de inclusão”, disse Rosângela Cardoso, vice-diretora e coordenadora do projeto.

A lição foi bem aceita pelos alunos e os textos dos livros mostram exatamente isso – ajudar quem precisa, entender que o outro é diferente e precisa ser respeitado. “Foi bom porque toda a escola aprendeu mais sobre esse assunto. Eu sabia pouca coisa e aprendi principalmente a ajudar os que têm dificuldades”, falou Lalia Maia, 11 anos, aluna do 5º ano. No total foram 360 textos produzidos pelos alunos, onde a capa da publicação foi feita durante a aula de arte. Os pais pagaram pelo exemplar a quantia de R$4, que foi o custo do material do livro.

APRENDIZADO

Riquelme Pantoja, 10 anos, também aluno do 5º, escolheu falar no seu texto sobre a diferença de cores e raças, situação financeira e a importância de ajudar o próximo. “Nas diferenças precisamos ajudar quem não sabe andar, quem é cego. Ajudar”, disse Riquelme. A alegria da criançada era vista nos olhos brilhando de orgulho de ver o trabalho feito e bonito nas mãos. “É muita felicidade, depois a gente vai autografar para os nossos pais, nos sentimos orgulhosos”, contou Nicoly Freitas, 11 anos, que no seu texto falou sobre a importância de respeitar todas as diferenças porque, pela lei, somos todos iguais.

EMPENHO

Apesar dos poucos recursos, o trabalho foi feito com muito empenho e garra de todos os envolvidos. Eles contaram com a ajuda especial de funcionários de um banco, que resolveram apoiar a causa por conta própria, doaram lanches e ajudaram a garantir a música para o evento. Os alunos prometem que esse é o primeiro de muitos livros que esperam lançar.

(Aline Rodrigues/Diário do Pará)

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