O assassinato de Marlon da Silva Cruz, 18, na esquina das ruas Piedade e Castanheira, no bairro da Pratinha, em Belém, na noite da última sexta-feira (23), foi o elo para desvendar o homicídio da jovem Ana Gabrielly Silva de Almeida, 21, no início deste mês.
O cerco contra os criminosos que mataram a jovem, que estava grávida de nove meses, começou a se fechar logo nos dias seguintes, quando o major Lima Neto, comandante do 24º Batalhão, prendeu dois envolvidos no crime e depois ainda colocou atrás das grades uma mulher que também teve participação no homicídio.
Marlon Cruz foi morto por dois homens que faziam parte do mesmo bando que executou a jovem.
A Polícia Civil agiu rapidamente e prendeu Alan Figueiredo Garcia, que fez revelações sobre as duas mortes.
Na sexta-feira (23), Marlon Cruz, acusado de ser um dos assassinos da jovem grávida, foi sentenciado pelo “tribunal do crime” e morto por dois homens. Ainda dentro do flagrante, a Polícia Civil prendeu um dos assassinos do rapaz que revelou os motivos do crime.
CONDENADA
A organização criminosa tinha sentenciado Ana Gabrielly, que deveria ser morta após o parto do bebê. Ao contrário das ordens da facção, cinco homens se reuniram e foram até a casa onde a mulher se preparava para ir à maternidade e a mataram.
O crime deixou os chefes da organização criminosos irritados e em uma reunião decidiram acabar com os cinco assassinos que se vestiram de gari para matar a jovem. “Era para matar só ela e não a criança”, revelou Alan Garcia.
Segundo a polícia, o preso é membro de uma facção criminosa e confessou o crime que foi vítima Marlon Cruz. Durante o depoimento, ele teria confessado ainda ser o autor de outros quatro homicídios, sendo dois no Morro do Dendê, no Estado do Rio de Janeiro, onde assassinou dois membros de uma facção rival.
CRUELDADE
A frieza e periculosidade do preso chamaram atenção da polícia, que acredita estar o matador por trás de outros crimes de homicídio ocorridos nos bairros da Pratinha e Tapanã. Alan Figueiredo Garcia foi autuado pelo crime de homicídio doloso com três qualificações e por organização criminosa. As investigações acerca do caso continuam, uma vez que pelo menos cinco criminosos estariam envolvidos no bárbaro crime que vitimou Ana Gabrielly Silva de Almeida.
Ela foi morta com 20 tiros dentro de uma residência, na rua 13 de Junho, na Pratinha, no fim da tarde do último dia 3, inclusive perdendo também o bebê que nasceria no dia seguinte em um hospital no centro de Belém.
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