Um dos crimes mais repugnantes, o estupro chega a causar revolta até mesmo entre detentos. Estabelecimentos prisionais costumam ter alas separadas para condenados por estupro, uma vez que eles correm risco de sofrerem “justiçamento” pelos outros presos.
Adolescente morta pode ter sofrido agressão sexual coletiva
A Polícia Civil apreendeu um adolescente de 17 anos, suspeito de ter cometido o ato infracional análogo a estupro, que teve como consequência a morte de uma adolescente de 15 anos. A violência ocorreu na tarde desta segunda-feira (10), em uma casa na Cidade Nova 6, em Ananindeua.
"A polícia Civil já capturou o menor. A resposta foi dada. Infelizmente, ocorreu a morte e temos que prestar solidariedade à família", disse o secretário de segurança pública Uálame Machado, em entrevista ao programa Bora Cidade, da TV RBA.
Segundo a família da vítima, a adolescente de 15 anos estava na casa de um amigo, com mais um casal de jovens, todos adolescentes. Por volta das 16h, a mãe da adolescente foi procurada pelo amigo da jovem, que dizia que ela tinha sofrido uma convulsão. Parentes foram até a casa onde ela estava e a encaminharam, desacordada, para a UPA da Cidade Nova.
Na unidade de saúde, a morte da adolescente foi constatada e o médico que a examinou observou sinais de violência sexual, além de ferimentos na cabeça.
No início da tarde desta terça-feira, a mãe da vítima foi com familiares até o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, em Belém. A dona de casa recebeu a declaração de óbito da filha. A mãe da jovem preferiu não conceder entrevista, mas informou que o corpo da filha estava bastante machucado.
O laudo oficial do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, que confirmará as causas da morte, deve ser emitido em até 10 dias, podendo esse prazo ser prorrogado por mais 10 dias.
Denuncie
Caso você tenha conhecimento sobre algum caso de violência sexual, entre em contato com o disque-denúncia (181) ou com o Centro Integrado de Operações (190). Outro serviço, mantido pelo Governo Federal, é a Central de Atendimento à Mulher. Ligue 180 para encaminhar denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes. Os serviços garantem o anonimato ao denunciante.
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