As respostas acerca do que aconteceu com a universitária Yasmin Macedo estão próximas de serem conhecidas. A jovem morreu durante um passeio de lancha no Rio Maguari, em Belém. O caso é investigado pela Divisão de Homicídios, que aguarda o resultado da reprodução simulada (reconstituição) do que aconteceu na noite de 12 de dezembro de 2021, quando ela desapareceu na água e teve o corpo encontrado somente no dia seguinte.
Nos últimos dois dias, a equipe da Polícia Científica realizou a segunda etapa da reprodução simulada. Nesta fase, os peritos esgotam as últimas dúvidas sobre o que aconteceu, através do cruzamento de dados técnicos e das informações prestadas por testemunhas durante os depoimentos.
Caso Yasmin: advogado cita crimes após reconstituição
O diretor da Polícia Científica Celso Mascarenhas destacou que o laudo da reprodução simulada deve ficar pronto até a próxima semana e explicou que, nesta segunda fase, foram analisadas as informações de aspecto ambiental, na qual se verificou se o volume de som da lancha impediu que fossem ouvidos pedidos de socorro ou coisa do tipo.
Também se verificou se o barulho também não atrapalhou que se escutassem os sons dos tiros que foram disparados.
Os trabalhos foram feitos na mesma lancha em que o passeio e a festa foram feitos. A embarcação chegou a ser desmanchada pelo empresário Lucas Magalhães, no mês passado, para ser vendida. Isto atrasou a conclusão dos trabalhos da Polícia Científica.
Testemunha do Caso Yasmin recebe voz de prisão
Em entrevista à repórter Sancha Luna, da RBATV, Mascarenhas também falou sobre o caráter de urgência para a finalização dos trabalhos de reconstituição. Assista:
A reprodução simulada começou em abril, reunindo mais de 200 agentes do sistema de Segurança Pública. Foi a maior reconstituição já feita em água e a segunda maior do Estado.
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