De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende, as investigações apontam que o desaparecimento e morte da menina Amanda Julie Ribeiro Sobrinho, de apenas 10 anos, em Anajás, na região do Marajó, teria relação com o tráfico de drogas. A declaração foi feita em uma entrevista coletiva, na última segunda-feira (13).
Nesta terça-feitra, porém, Anderlei Sobrinho - pai de Amanda - negou ter envolvimento com o tráfico de drogas. Em vídeo publicado nas redes sociais, além de rejeitar a versão que liga o crime com um suposto desentendimento com traficantes locais, ele também diz que está sofrendo muito com a morte trágica da filha e pede para ser deixado em paz nesse momento.
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“Parem com isso. Deixa eu sofrer meu luto em paz. Porque eu tô sofrendo. Vocês tão me acusando de uma coisa, falando umas coisas aí que eu tô demais sofrendo. Vocês parem, me deixem em paz, que eu sofro demais. Perdi minha filha. Me chamaram na delegacia para depor. Tenho problema de ansiedade”, declarou.
Apesar disso, a principal linha de investigação conduzida pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil aponta para uma relação direta do crime com uma dívida que o pai de Amanda teria com traficantes de drogas da região do Marajó. O mandante do crime, segundo aponta o inquérito, foi o traficante Josuel dos Santos Gomes, o "Durão", que foi morto durante confronto com a polícia.
Além dele, um homem identificado como Jobson da Silva Miranda e a irmã deste, uma adolescente de 16 anos, também são suspeitos de envolvimento no assassinato de Amanda. Os dois já foram trazidos para Belém para serem interrogados. As autoridades policiais ainda investigam a participação de outras pessoas.
No entanto, há ainda uma segunda linha que relaciona o sequestro e morte da menina a uma briga com uma outra criança que seria parente de traficantes. As investigações, por se tratar de um crime de grande repercussão, seguem em sigilo.
Qualquer pessoa que tenha informações que possam auxilia na elucidação dos fatos pode entrar em contato pelo Disque Denúncia, número 181. A ligação é gratuita e o anonimato é garantido.
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