A cada sete horas uma mulher é morta no Brasil por causa da condição de gênero, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Somente no ano passado (2021), foram 1.340 feminicídios registrados em todo país. As estatísticas mostram que 82% dos acusados são companheiros e ex-companheiros das vítimas.
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Esta semana, o caso da cabeleireira Sandra Maria de Sousa Silva, encontrada morta no apartamento onde morava no centro de São Paulo (SP), no último domingo (24), entrou para o rol da violência contra as mulheres. O companheiro dela, o mexicano Daniel Ospina Garcia, é o principal suspeito de ter matado Sandra a golpes de faca.
Imagens do circuito de segurança do condomínio mostram que ele foi a última pessoa vista com Sandra antes de ela ter sido morta. Também foi a última vez em que a cabeleireira foi vista em vida.
A Justiça já decretou a prisão preventiva do suspeito, que está na condição de foragido. A filha da vítima, de 8 meses de vida, estava no berço ao lado da cama. A menina ficou por dois dias sem água e sem comida.
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As imagens obtidas do circuito interno foram obtida pelo jornalismo da TV Band, ao qual a RBATV é afiliada, e exibida Brasil Urgente. O vídeo mostra que por volta das 15h do dia do crime, a cabeleireira sai sozinha do apartamento e entra no elevador. Em seguida, o suspeito também sai da casa da vítima. Minutos depois os dois voltam juntos e entram no apartamento.
Quatro horas depois, o mexicano deixa a casa da vítima vestido com outra roupa, de boné, carregando uma mala e com uma mochila nas costas. Ele chega a olhar para a câmera de segurança e sorri. Como você pode assistir:
A Polícia Civil já sabe que Daniel Ospina entrou de forma ilegal no Brasil e cometeu diversos crimes no país. Os agentes estiveram em endereços onde o suspeito poderia estar, mas ele não foi localizado.
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A polícia acredita que a motivação do crime tenha sido passional. O mexicano não aceitava o fim do relacionamento. A perícia confirmou que Sandra não estava grávida e digitais do ex-namorado foram encontradas em vários objetos dentro do imóvel. As investigações estão sendo feitas pela 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo.
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