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INVESTIGAÇÃO

Morte de Yasmin completa 8 meses. Veja o que se sabe do caso

Há pelo menos oito dias, a Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará já está com o laudo final da reprodução simulada. Único inquérito concluído até agora, realizado pela Capitania dos Portos

Imagem ilustrativa da notícia Morte de Yasmin completa 8 meses. Veja o que se sabe do caso camera A modelo, influenciadora e universitária Yasmin Macedo tinha, 22 anos, e estudava medicina veterinária | Reprodução/Instagram

A morte da jovem Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, de 22 anos, completa nesta sexta-feira (12) oito meses. Algumas luzes sobre o que teria acontecido com a universitária começam a aparecer e o caso segue para o desfecho.

Há pelo menos oito dias, a Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará já está com o laudo final da reprodução simulada da morte da estudante, que ocorreu em abril e foi uma das maiores e mais demoradas já realizadas no Estado, envolvendo cerca de 200 pessoas entre, agentes de segurança e atores.

O único inquérito concluído até agora, realizado pela Capitania dos Portos, confirmou que a bordo da lancha havia festa, consumo de bebida alcoólica, superlotação.

“De tudo quanto contém os presentes autos, conclui-se, portanto, que houve imprudência, negligência e imperícia do proprietário e condutor da L/M "L. MAGALHÃES", que em todos os momentos deixou de observar as medidas de precaução e segurança, de consequências previsíveis, e omissão de diligência ou cuidado, falta de habilitação, experiência que se faziam necessárias no momento, para evitar que tal Fato da Navegação acontecesse, ao suspender e fundear com a embarcação em horário noturno, com 19 pessoas a bordo, abandonando as funções precípuas de comandante, responsável pela embarcação e pelas pessoas a bordo, ao participar diretamente da festa ocorrida a bordo, fatores que dificultaram e impossibilitaram quaisquer controles e fiscalizações possíveis, agravado, por não ser habilitado, não ter a dotação de material de salvatagem completa, equipamento rádio VHF, com consumo de bebidas alcoólicas, disparo de arma de fogo deliberadamente e banho noturno em local de forte correnteza, sem estarem usando coletes salva-vidas, comprometendo a vida humana nos rios e salvaguarda da navegação.”, informa o trecho de conclusão.

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Yasmin, que também era modelo e influenciadora digital, morreu durante um passeio de lancha pelo Furo do Maguari, em Belém. A família ainda convive com a angústia de não ter uma resposta sobre o que aconteceu, de fato, na noite daquele 12 de dezembro, quando a jovem desapareceu na água, sendo encontrada apenas no dia seguinte, por mergulhadores do Corpo de Bombeiros.

A lancha onde Yasmin desapareceu foi usada na reprodução. Foi nesta embarcação que estavam outras 18 pessoas, a maioria mulheres no dia do passeio que resultou na morte da jovem.

No inquérito policial, três homens são considerados suspeitos após a polícia descobrir que armas e tiros foram disparados na lancha no dia da morte da estudante.

O dono da lancha, Lucas Magalhães, que também é suspeito, não tinha autorização para pilotar a embarcação, que na ocasião, estava superlotada. Em janeiro deste ano, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa dele e uma pistola foi apreendida.

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