Acusada de matar a própria mãe, a advogada Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello, de 40 anos, segue sendo procurada pela polícia. A Justiça do Pará acatou o pedido do Ministério Público do Estado (MPPA) e decretou a prisão preventiva da ré na última quinta-feira (13).
Momentos após Juliana Giugni ter a prisão preventiva decretada, uma equipe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará foi até o apartamento da advogada, localizado na avenida Benjamin Constant, no bairro de Nazaré, em Belém, porém ela não foi encontrada e segue foragida. As buscas seguem nesta sexta-feira (14).
O CRIME
Arlene Giugni da Silva foi morta a facadas no dia 18 de janeiro deste ano, em um prédio residencial no bairro Batista Campos, também na capital paraense.
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No início das investigações, o suspeito de cometer o crime era o filho da vítima, Leonardo Felipe Giugni Bahia, que também é advogado. Ele chegou a ser denunciado por homicídio contra a mãe e por tentativa de homicídio contra a irmã
No entanto, as investigações tomaram outros rumos após a conclusão de novas perícias anexadas aos autos do processo. A Promotoria de Justiça concluiu que o homicídio de Arlene Giugni foi praticado por Juliana, tendo o irmão como coautor.
Segundo o Ministério Público, as provas e testemunhos recolhidos - que foram incluídos na denúncia por meio de aditamentos - apontam que Juliana tentou alterar as provas processuais, intimidar as testemunhas ou poderia tentar fugir, o que fez o MPPA requerer a prisão preventiva da acusada.
O promotor de Justiça, Franklin Lobato, que está à frente do caso, falou com exclusividade à redação integrada do grupo RBA. Assista:
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