Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostram números alarmantes, 699 mulheres foram vítimas de feminicídio no primeiro semestre de 2022, média de quatro casos por dia. Este número é 3,2% maior que o total registrado no mesmo período do ano anterior, quando 677 mulheres foram mortas.
Na última segunda-feira (02), Mirian Nunes, de 26 anos, foi estrangulada até a morte com um cinto, em Ceilândia, no Distrito Federal. O companheiro, André Muniz, de 52 anos, é o principal suspeito e está foragido.
A vítima também teve os cabelos cortados no último dia 13 de novembro pelo esposo após uma discussão motivada por ciúmes. As informações são do site Metrópoles.
A cabeleireira estava grávida de 9 meses quando foi agredida. Ela esperou o marido sair de casa para ir até a Delegacia da Mulher registrar ocorrência. Com medo de ser novamente agredida, Mirian foi para uma casa abrigo, mas em dezembro, a cabeleireira deixou o local para dar à luz.
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Em novembro de 2022, a cabeleireira disse à polícia que, em uma tentativa de romper a relação com André, ele a violentou. O estupro ocorreu dois meses antes do registro do BO, por volta do sétimo mês da gravidez.
No depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal, a Miriam teria dito, que André afirmou que estava “apenas esperando ela dar à luz à filha do casal para matá-la”. A cabeleireira foi morta em frente a filha, um bebê de um mês de vida.
A Polícia Civil do DF investiga o caso e procura pelo suspeito que ainda está foragido.
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