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RISCO CONSTANTE

Inseguros? Shoppings de Belém viram alvo de assaltantes

Crime ocorrido neste domingo (30) no Shopping Pátio Belém se soma a outros episódios similares de roubos a joalherias em grandes centros comerciais da capital paraense.

Imagem ilustrativa da notícia Inseguros? Shoppings de Belém viram alvo de assaltantes camera Três joalherias de Belém já foram alvo da ação de criminosos apenas do começo de 2023 até este domingo (30) | Reprodução

No final da tarde deste domingo (30), uma tentativa de assalto a uma joalheria localizada no 3º piso do Shopping Pátio Belém, no bairro de Batista Campos, provocou pânico nas dependências do estabelecimento comercial, que costuma ser bastante frequentado aos finais de semana.

O crime resultou em tiros disparados, pessoas feitas reféns e um suspeito preso. Mas este não é o primeiro registro de um caso similar na capital paraense. Somente do início de 2023 até este dia 30 de julho, já são três episódios de roubos a joalherias situadas dentro de grandes centros comerciais de Belém.

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A situação, obviamente, preocupa os frequentadores de shoppings e demais centros comerciais e acende o alerta para uma possível fragilidade na segurança destes locais (antes tido como centros de segurança), que tem sido alvo da ação ousada de criminosos, mesmo com o grande fluxo de pessoas. Relembre abaixo os registros de assaltos a joalherias da capital paraense neste ano:

- JOALHERIA NA RUA JOÃO ALFREDO (1º DE JANEIRO)

O primeiro caso deste tipo foi registrado ainda nas primeiras horas de 2023, em uma joalheria localizada em um prédio comercial na rua João Alfredo, no bairro da Campina. Na ocasião, ao menos três criminosos entraram no local logo após a virada do ano, acessando o prédio por meio de um casarão histórico que estava em reforma ao lado do edifício.

A ousadia dos criminosos foi tamanha que o passo a passo da ação foi premeditado. Eles chegaram a enviar uma refeição ao segurança do local, em nome de uma pessoa conhecida por ele. No entanto, ao comer o alimento, o homem acabou sendo dopado e nada fez para impedir o crime.

Em seguida, já no local, os envolvidos no assalto picharam as lentes das câmeras de monitoramento e danificaram sistemas de segurança. O prejuízo deixado pelo trio foi estimado em cerca de R$ 1,5 milhão e não há informações sobre o paradeiro dos suspeitos.

- BOULEVARD SHOPPING (25 DE JANEIRO)

Ainda no mês de janeiro, mais um crime parecido ocorreu na cidade, desta vez dentro do Boulevard Shopping, um dos mais nobres de Belém, no bairro do Reduto. A joalheria foi roubada na tarde do dia 25 de janeiro.

Três pessoas agiram para levar os produtos valiosos do interior da loja. Os criminosos renderam os funcionários e pegaram as joias que estavam no depósito do estabelecimento.

Após cometerem o crime, o trio composto por dois homens e uma mulher fugiu para o estacionamento, onde um veículo já os aguardava. O carro logo foi identificado pelas autoridades e localizado. Dias depois, diligências da Polícia Civil do Pará chegaram ao paradeiro dos integrantes da quadrilha, em uma residência no bairro de Águas Lindas, em Ananindeua.

Enderson Rodrigo de Souza, conhecido por “Big Ben”, Luan Felipe Costa Ferreira, o “Edil”, e Jefferson Alexandre Amaral de Souza, o “Tela”, além de Samya Josiely Damasceno Alves, foram encontrados. Após uma troca de tiros, Enderson e Luan foram alvejados por disparos e morreram. Jefferson e Samya acabaram presos.

- SHOPPING PÁTIO BELÉM (30 DE JULHO)

Um homem armado tentou assaltar uma joalheria no 3º piso do Shopping Pátio Belém em pleno final da tarde de domingo. A ação, no entanto, não foi bem sucedida e equipes da segurança do estabelecimento comercial e da Polícia Militar agiram rapidamente e cercaram o local.

Um tiro chegou a ser disparado e atingiu a vidraça da joalheria, que ficou estilhaçada. Ao tentar fugir, o homem chegou a fazer uma pessoa refém, mas após uma negociação que durou cerca de uma hora, ele se rendeu e foi preso.

A ação criminosa causou pânico e correria no shopping, que estava bastante movimentado no momento do ocorrido. Lojas foram fechadas e os clientes tiveram que se abrigar no interior das mesmas por questões de segurança.

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