Michel Estevam Matos da Silva, de 25 anos, o “Germano”, foi assassinado no final da noite de quinta feira, quando caminhava na rua João de Deus com a Damasco, no bairro da Cabanagem, em Belém. Segundo testemunhas, dois homens se aproximaram da vítima e dispararam quatro tiros, sendo dois nas costas, um na cabeça e outro no peito.
Para a polícia os criminosos tiveram muita audácia na ação, já que “Germano”, que era apontado como um dos gerentes do tráfico na área, andava sempre cercado de “olheiros”. “Ele era um cara muito arisco. Sempre andava cercado de pessoas que o observavam para justamente o protegerem. O ‘Germano’ era tido como um dos braços fortes e também como um dos gerentes do traficante “Boca” que é primo do “Jacaré”, o grande traficante da área”, contou o cabo Garcia, da 5ª ZPol.
O crime aconteceu às 22h e nessa hora muitas pessoas circulavam na área. Michel nem teve tempo de correr e morreu na calçada de uma sorveteria. Mesmo assim, nenhum morador quis contar a polícia o que tinha acontecido.
Nas áreas onde impera a “Lei do silêncio”, a polícia não consegue fazer o levantamento da situação; se baseia nas únicas informações que são dadas logo quando alguém liga para o Ciop (190) comunicando que o crime acabou de ocorrer.
“As pessoas tem muito medo de contar qualquer coisa. Essa é a área mais vermelha de Belém, onde o tráfico corre solto e por isso quem falar se compromete”, observou o PM. Para a polícia a motivação da morte de Germano foi a guerra pelas bocas de fumo. “O acerto nesse caso, foi pela disputa por essa área. E como ele era um homem de confiança do chefão, morreu”, disse o cabo Garcia. (Diário do Pará)
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