O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), a menos de 80 dias das eleições de 2022, tem liderado as intenções de voto para a presidência, deixando o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), em segundo lugar, com uma diferença de 19 pontos, segundo o último levantamento feito pelo Datafolha.
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Diante do cenário, aparentemente, menos favorável para o chefe do Executivo, não foi surpresa quando novos ataques contra o petista voltaram a se tornar assunto nos principais jornais. Quando uma simples apresentação a embaixadores se transformou em palco para ataques e desinformação.
Foi assim que a fala do presidente acabou sendo considerada durante o evento realizado nesta segunda-feira (18) a embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada.
Na ocasião, Bolsonaro repetiu o que alguns chamam de “teorias da conspiração” sobre as urnas eletrônicas, desacreditou o sistema eleitoral e promoveu novas ameaças consideradas “golpistas”, além de atacar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso.
Ataques
Ao longo do discurso, Bolsonaro acusou o trio de querer trazer “instabilidade ao país” por desconsiderar as sugestões das Forças Armadas para modificações no sistema eleitoral. A sugestão, contudo, foi apresentada a menos de três meses do início das eleições de 2022. “Por que que um grupo de três pessoas apenas quer trazer instabilidade para o nosso país, não aceita nada das sugestões das Forças Armadas, que foram convidadas?”, indagou.
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Em outro momento, tentou desacreditar os ministros, relacionando ao ex-presidente Lula. Não satisfeito, no início da apresentação, afirmou que se basearia em um inquérito da Polícia Federal sobre suposto ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2018.
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