Você já deve ter percebido que, com a inflação em alta no Brasil, vários serviços e produtos tiveram aumento nos preços. Um deles é o preço do gás de cozinha, que desde janeiro, já aumentou cinco vezes.

Em Santarém, na região do Baixo Amazonas, o preço do botijão de gás disparou nas revendedoras. Após o último reajuste anunciado pelo governo no início deste mês, um dos itens mais usados e essenciais ficou mais caro, chegando a custar até R$ 101 para a entrega.

No primeiro momento, o reajuste seria apenas para as distribuidoras de combustíveis, mas desde o dia 6, em muitos estabelecimentos, o valor do botijão de 13 quilos já havia sido reajustado também. Para as distribuidoras, o gás de cozinha ficou 20 centavos mais caro por quilo, na média. Para o consumidor final, os preços variam bastante.

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Levantamento feito pela reportagem do Portal OESTADONET mostra que os preços variam entre revendedoras, quando o pedido é feito por meio de aplicativo, o valor varia também, mas fica entre R$ 92,50 a R$ 101,00, dependendo do bairro.

Há outras opções de preços para botijões de 5, 8 e 10 quilos, com os valores R$ 58,00, R$ 69,00 e R$ 72,50.

Na Região Norte, o preço médio do botijão de 13 quilos ficou em R$ 100,00. O aumento foi de R$ 20,00 a mais para os nortistas do que para os outros consumidores das outras regiões do país. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No Norte, as alíquotas de ICMS mais elevadas pesaram ainda mais, além do custo para transportar o produto por até 3 mil km, em balsas.

Presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), Sérgio Bandeira de Mello atribui os preços altos do Norte aos custos logísticos. Ele argumenta que, por causa da baixa densidade demográfica e distâncias, os gastos de transporte são mais elevados.

Na Região Norte, as alíquotas de ICMS também estão nos patamares mais elevados do País, de 17% e 18%, com exceção do Amapá e Roraima, onde o porcentual é de 12%. No Rio de Janeiro, por exemplo, é de 12%, e, em São Paulo, de 14%.

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