À medida que as novas e variadas tecnologias são desenvolvidas para proporcionar mais comodidade aos consumidores, criminosos também elaboram golpes de pagamentos cada vez mais aprimorados. Uma das modalidades mais utilizadas pelos brasileiros para o pagamento de suas dívidas é o boleto bancário. Para muitos, é mais prático e seguro guardar o documento em casa, juntamente com o comprovante, mas alguns cuidados básicos devem ser observados antes de efetuar o pagamento.
O advogado Afonso Morais, sócio da Morais Advogados Associados, alerta que desde abril de 2020, o número de casos relacionados a golpes de boletos de pagamento falsos cresceu cerca de 80%. “Em função da pandemia, muita gente vem passando por dificuldades financeiras e não consegue arcar com todas as suas dívidas. Aproveitando essa situação, os golpistas entram em contato com essas pessoas por diferentes meios, como telefone, mensagens de textos ou por e-mail, fingindo ser representantes financeiros ou funcionários de instituições bancárias, e oferecem meios de pagamento mais facilitados. A vítima, temendo ficar com o nome sujo, aproveita a oferta e efetua o pagamento. Mas geralmente a negociação é bem absurda, com descontos tão elevados que chegam a até metadedo valor original”, disse.
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Este tipo de golpe não é novo, mas as técnicas utilizadas por criminosos hoje têm ficado cada vez mais sofisticadas e perigosas. O advogado explica que os bandidos montam verdadeiros call centers e conseguem informações de contratos de bancos, financeiras, lojas, escolas, operadoras de telefonia e TV a cabo e agem como verdadeiras empresas de cobrança. “Os boletos falsificados são muito semelhantes aos originais, mas pequenas diferenças podem ser identificadas, principalmente em relação ao código de barras e aos dados bancários informados no documento”, alertou.
PREJUÍZO
Segundo Afonso, a pessoa vítima de golpe dificilmente consegue reaver o dinheiro perdido. “Se o problema for identificado em um boleto emitido pelo banco verdadeiro, mas que tenha apresentado algum erro, é mais fácil”, argumenta.
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