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Fibromialgia: entenda condição marcada pela dor crônica

Síndrome atinge principalmente mulheres e requer tratamento contínuo com medicamentos e atividade física

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Imagem ilustrativa da notícia Fibromialgia: entenda condição marcada pela dor crônica camera Apesar de não haver cura, é possível controlar os sintomas da fibromialgia com acompanhamento médico e mudanças no estilo de vida | Reprodução

O Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia é lembrado em 12 de maio. A síndrome, de natureza crônica, provoca dor generalizada, fadiga, alterações no sono e outros sintomas que comprometem a funcionalidade do paciente. Dados do Ministério da Saúde indicam que a fibromialgia pode surgir após situações de estresse físico ou emocional intenso, além de infecções.

A condição afeta predominantemente mulheres, como é o caso da artista Lady Gaga, que já tornou pública sua experiência com a síndrome.

Apesar de não haver cura, é possível controlar os sintomas da fibromialgia com acompanhamento médico e mudanças no estilo de vida. De acordo com o reumatologista Rodrigo Aires, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), o tratamento deve ser personalizado, envolvendo tanto medicamentos quanto terapias não medicamentosas.

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“O foco do tratamento é diminuir a dor crônica, a fadiga, os distúrbios do sono e as dificuldades cognitivas”, afirma Aires. Entre os medicamentos mais utilizados estão analgésicos, antidepressivos, anticonvulsivantes e miorrelaxantes. Parte desses fármacos é oferecida pela rede pública de saúde, mediante prescrição médica e avaliação clínica.

Além do uso de medicamentos, a prática de atividades físicas de baixa a moderada intensidade também é recomendada. Exercícios como caminhada e hidroginástica, realizados duas a três vezes por semana, contribuem para a redução da dor e melhoria da funcionalidade.

Os treinos devem respeitar os limites individuais. “O ideal é alcançar o ponto de resistência muscular sem causar dor, evitando o agravamento dos sintomas e aumentando a adesão ao tratamento”, explica o especialista.

Na rede pública do Distrito Federal, uma das estratégias de acompanhamento a pessoas com dor crônica é o Grupo Supera Dor, criado há cerca de nove meses na Unidade Básica de Saúde (UBS) 17 de Ceilândia. O grupo realiza encontros com até dez participantes por ciclo, com foco na educação em saúde e no estímulo à autonomia.

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Gabriel Cândido, residente em fisioterapia e um dos condutores da atividade, explica que o grupo é voltado a usuários da UBS com dor crônica que tenham condições físicas e cognitivas para participar. Durante os encontros, são abordados temas como mecanismos da dor, autocuidado e importância da participação ativa no tratamento.

A fibromialgia exige atenção contínua de equipes multidisciplinares. O acompanhamento inclui aspectos físicos, emocionais e sociais. “Com a abordagem adequada, é possível controlar os sintomas e melhorar o desempenho nas atividades diárias”, conclui Cândido.

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