
A meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal) continua a gerar confusões graves entre a população e até entre profissionais de saúde. Apesar das campanhas, muitos mitos atrapalham a prevenção. Um dos mais comuns é acreditar que “se a criança for saudável, não precisa vacinar”. Isso não procede: o Brasil ainda registra casos de meningite todos os anos, e a imunização é fundamental para reduzir risco.
Outro equívoco frequente é pensar que existe apenas um tipo de meningite. Na verdade, ela pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos, sendo a forma bacteriana a mais grave e potencialmente fatal.
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É comum também ouvir que “a doença atinge apenas crianças”, o que é uma mentira. Pessoas de qualquer idade podem contrair meningite, embora crianças, idosos e imunossuprimidos estejam entre os grupos de maior vulnerabilidade.
Ainda se divulga que “quem já teve meningite não pode ter de novo”. Isso também é falso: por existir múltiplos agentes causadores, não há imunidade garantida.
Por fim, há quem acredite que basta “beber muita água e ter alimentação saudável” para evitar a meningite. Embora esses hábitos fortaleçam o sistema imunológico, eles sozinhos não garantem proteção contra a doença.
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Vacinar-se conforme o calendário, reconhecer os sintomas, como febre alta súbita, rigidez no pescoço, dor de cabeça intensa, e buscar atendimento médico imediato são ações que salvam vidas. O tempo de resposta entre o início dos sintomas e o tratamento pode fazer a diferença entre cura e consequências graves.
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