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Cientistas descobrem avanços que podem regenerar membros humanos

Descubra como a proteína FGF8 pode revolucionar a medicina regenerativa, permitindo a regeneração de membros humanos perdidos.

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Imagem ilustrativa da notícia Cientistas descobrem avanços que podem regenerar membros humanos camera O objetivo da equipe agora é mapear todos os elementos envolvidos no processo de regeneração | Foto: reabilitar.org.br

A possibilidade de reconstruir membros humanos perdidos sempre foi tratada como ficção científica, mas a engenharia biológica tem encurtado essa distância a passos largos. Pesquisas recentes vêm revelando mecanismos capazes de estimular o corpo a regenerar estruturas complexas, e um novo estudo reforça que esse cenário pode estar mais próximo do que se imaginava.

Proteína descoberta por cientistas abre caminho para regenerar articulações e membros

Pesquisadores da Texas A&M University identificaram um fator biológico que pode transformar o futuro da medicina regenerativa. Trata-se da proteína FGF8, capaz de estimular a reconstrução completa de articulações, um avanço que pode, no futuro, permitir a regeneração de membros humanos amputados.

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Segundo a universidade, cerca de 2,1 milhões de pessoas vivem com perda de membros apenas nos Estados Unidos, e a estimativa é que esse número triplique até 2060, impulsionado principalmente por doenças vasculares, como o diabetes. Diante desse cenário, a descoberta representa um possível marco para tratamentos mais avançados.

Como funciona o “comando” regenerativo do corpo

O estudo revelou que a proteína FGF8 atua como uma espécie de instrução para o organismo reconstruir estruturas complexas do dedo, incluindo cartilagem, tendões e articulações — tecidos que normalmente não se regeneram. Em vez de produzir cicatrizes, o corpo passa a tentar restaurar o que foi perdido.

A pesquisadora Lindsay Dawson, líder do projeto, contou que diversas proteínas foram testadas em áreas que não apresentam regeneração natural. Apenas a FGF8 foi capaz de recriar uma articulação inteira e iniciar o crescimento de uma nova ponta do dedo.

“Este estudo é uma prova de conceito. Essas células normalmente formariam cicatrizes, mas o FGF8 orienta que façam outra coisa e acabam formando cinco tipos de tecido”, destacou Dawson em entrevista ao site da universidade.

Possibilidade de aplicação em braços e pernas

O objetivo da equipe agora é mapear todos os elementos envolvidos no processo de regeneração de um dedo para, posteriormente, aplicar esse conhecimento em regiões maiores do corpo.

“Se identificarmos todos os fatores responsáveis pela regeneração de um dedo, poderemos utilizar esse mesmo conjunto em braços ou pernas”, afirmou Dawson.

Os testes mostraram que o FGF8 é capaz de reprogramar células que formariam cicatrizes, transformando-as em tecidos complexos. Esse resultado altera a compreensão sobre o potencial do corpo humano na área regenerativa.

Um futuro promissor, mas ainda experimental

Apesar de estar em fase inicial, a descoberta é considerada um avanço significativo. A pesquisa sugere que, com a compreensão completa dos mecanismos envolvidos, será possível desenvolver terapias capazes de restaurar membros — uma capacidade hoje observada apenas em animais como o axolote, salamandra famosa por regenerar partes inteiras do corpo.

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O estudo reforça que a medicina pode estar mais próxima de replicar, em seres humanos, fenômenos antes exclusivos do reino animal.

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