A concentração excessiva de tecido adiposo na região central do corpo representa um dos principais fatores de risco para diversas enfermidades cardiovasculares e metabólicas.
Cientistas identificaram sete estratégias nutricionais eficazes para diminuir o acúmulo de gordura visceral na cavidade abdominal. As práticas, validadas por pesquisas internacionais, envolvem ajustes na alimentação que reduzem riscos de diabetes, problemas cardíacos e outras complicações associadas ao excesso de peso na região central do corpo.
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Fibras solúveis aceleram saciedade e metabolismo
Cereais integrais, frutas, vegetais e leguminosas fornecem fibras solúveis que se transformam em gel no sistema digestivo. Esse processo prolonga a sensação de saciedade e limita a absorção de lipídios e carboidratos.
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Pesquisadores norte-americanos acompanharam 1.114 voluntários por cinco anos e descobriram redução de 3,7% na gordura visceral para cada 10 gramas adicionais de fibras solúveis consumidas diariamente.
O nutriente demonstrou eficácia na diminuição da circunferência da cintura de forma consistente.
Moderação no consumo de álcool protege a silhueta
Bebidas alcoólicas favorecem o depósito de gordura na região abdominal, conforme demonstrado em análise com 2.343 participantes. O estudo revelou correlação direta entre consumo elevado de álcool e aumento das medidas da cintura.
Essa associação permaneceu válida mesmo após considerar fatores como idade, prática de exercícios e hábito de fumar. Especialistas recomendam limitar a ingestão a no máximo quatro doses diárias para evitar acúmulo excessivo de tecido adiposo na região central.
Proteínas estimulam hormônios da saciedade
Carnes magras, ovos e produtos lácteos ativam hormônios digestivos que prolongam a sensação de saciedade e aceleram o metabolismo. Além disso, esses alimentos favorecem o desenvolvimento de massa muscular, elevando o gasto energético do organismo.
Estudo canadense envolvendo 617 pessoas confirmou relação inversa entre ingestão proteica e obesidade abdominal. Quanto maior o consumo do macronutriente, menor foi a concentração de gordura visceral observada nos participantes da pesquisa.
Redução do açúcar diminui gordura visceral
O consumo excessivo de açúcares refinados está relacionado ao desenvolvimento de obesidade, diabetes e esteatose hepática. Pesquisa com 559 adolescentes nos Estados Unidos identificou correlação direta entre alta ingestão de frutose e aumento da gordura abdominal.
Especialistas alertam que mesmo açúcares considerados naturais, como o mel, devem ser consumidos com moderação. A limitação desses compostos na dieta representa estratégia fundamental para controlar o acúmulo de tecido adiposo na cavidade abdominal.
Carboidratos integrais substituem versões refinadas
A troca de carboidratos processados por versões integrais melhora o funcionamento metabólico e reduz a gordura visceral. Não é necessário eliminar completamente esses nutrientes, apenas fazer escolhas mais inteligentes.
Pesquisadores da Universidade Tufts analisaram dados de 2.895 pessoas e encontraram padrão consistente: participantes que priorizaram carboidratos integrais apresentaram menor acúmulo de gordura abdominal. As fibras desses alimentos regulam os níveis de glicose sanguínea e controlam a absorção de lipídios.
Probióticos equilibram microbiota intestinal
Alimentos fermentados contêm microorganismos benéficos que balanceiam a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico. Cepas específicas como Lactobacillus fermentum e Lactobacillus amylovorus demonstraram eficácia na redução de gordura corporal.
Pesquisa canadense comprovou que essas bactérias promovem modificações na microbiota intestinal que favorecem a perda de peso. O consumo regular de probióticos representa estratégia complementar importante no controle da composição corporal.
Peixes ricos em ômega-3 combatem inflamação
Salmão, sardinha, anchova, arenque e cavala oferecem proteínas de alto valor biológico e ácidos graxos essenciais que protegem o sistema cardiovascular. Esses nutrientes também melhoram a função cognitiva e aumentam a disposição física.
Estudos indicam que o consumo semanal desses peixes reduz a gordura hepática e abdominal. Pesquisa com suplementação de óleo de peixe durante seis semanas registrou aumento da massa magra, diminuição do tecido adiposo e redução dos níveis de cortisol, hormônio associado ao estresse.
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