Foi recriada a partir de uma impressora 3D, a cabeça de uma múmia egípcia que atualmente está exposta em uma biblioteca na Austrália. O meticuloso processo de reconstrução científica foi realizado a partir de análises e técnicas forenses.
A Múmia é do período greco-romano do Egito
Para a reconstrução da múmia, os pesquisadores escancearam o crânio do cadáver com tomografia computadorizada (TC) e criaram um modelo digital, que foi impresso em 3D em resina de polímero.
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O resultado é um retrato fiel de como seria a mulher de cerca de 50 ou 60 anos e que viveu durante o período greco-romano no Egito (332 a.C. a 395 d.C.).
Segundo o site americano Livescience, o momento em que a múmia viveu foi identificado a partir de folhas banhadas a ouro presas à cabeça mumificada. Este material era usado em processos de mumificação durante a época e naquela região.
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Traços do rosto
A cabeça mumificada foi doada à escola em 1915 por um médico local. Não se sabe ao certo como ele conseguiu adquirir a múmia.
Ao receberem o crânio impresso em 3D, os pesquisadores adicionaram olhos e marcadores para representar a profundidade do tecido, que foram baseados em medições ultrassônicas dos egípcios que vivem hoje.
Após, foi criada a musculatura do rosto. O nariz, por exemplo, foi reconstruído a partir dos ângulos do osso ao redor da abertura nasal no crânio e a partir de medidas cuidadosas.
A etapa seguinte foi criar a pele ao redor dos olhos e sobre a musculatura. Por fim, foi adicionado um penteado e brincos típicos do período greco-romano do Egito.
A escultura foi finalizada com uma resina de cor bronze. A escolha foi considerada melhor do que tentar adivinhar um tom de pele da mulher, já que pessoas com ascendência egípcia, grega, romana e outras viviam no Egito na época.
Confira o resultado:
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