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A 1.800 METROS DE PROFUNDIDADE

Robô subaquático acha navio de 3.300 anos no mar de Israel

A embarcação, preservada pelo ambiente marinho, foi encontrada junto com centenas de ânforas antigas, todas intactas, proporcionando um potencial significativo para pesquisas arqueológicas.

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Imagem ilustrativa da notícia Robô subaquático acha navio de 3.300 anos no mar de Israel camera Foi encontrado um navio a uma profundidade de 1.800 metros no Mar Mediterrâneo | Reprodução/Redes Sociais

Uma embarcação de 3.300 anos foi encontrada ao largo da costa norte de Israel, demonstrando as habilidades avançadas dos navegadores da Idade do Bronze tardia. A Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) anunciou na quinta-feira (20) que a descoberta foi feita por uma empresa de perfuração de gás natural.

A empresa britânica Energean, que opera em campos de gás natural em águas profundas nas áreas territoriais de Israel, encontrou o navio a uma profundidade de 1.800 metros no Mar Mediterrâneo. A embarcação, preservada pelo ambiente marinho, foi encontrada junto com centenas de ânforas antigas, todas intactas, proporcionando um potencial significativo para pesquisas arqueológicas.

Significado da descoberta

A descoberta sugere que os navegadores da Idade do Bronze eram capazes de navegar longas distâncias sem avistar terra, o que era anteriormente considerado improvável. Jacob Sharvit, chefe da unidade marinha da IAA, explicou que este é o primeiro navio encontrado tão distante da costa, indicando que os antigos marinheiros usavam o sol e as estrelas para orientação, em vez de navegar apenas ao longo da costa.

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Contexto histórico

O navio, encontrado em 2023 a cerca de 90 quilômetros da costa de Israel, estava totalmente preservado, indicando que provavelmente afundou devido a uma tempestade ou ataque. Antes dessa descoberta, os pesquisadores acreditavam que o comércio marítimo da época era realizado por embarcações que navegavam próximas à costa.

A Energean utiliza robôs subaquáticos para explorar o fundo do mar como parte de suas operações. Um desses robôs localizou o navio, que mede entre 12 e 14 metros de comprimento, enterrado no fundo do mar, cercado por centenas de jarras. As imagens enviadas à Autoridade de Antiguidades revelaram a importância da descoberta.

Pesquisas futuras

Embora o navio ainda não tenha sido resgatado, a Energean colaborou com a IAA para trazer à superfície duas ânforas para pesquisa. Esses recipientes, identificados como pertencentes aos cananeus, eram provavelmente usados para transportar óleo, vinho ou frutas. Os cananeus dominavam parte do Oriente Médio há cerca de 4 mil anos, ocupando áreas que hoje correspondem ao Líbano, Israel, Jordânia e Síria.

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Esta descoberta oferece novos insights sobre as habilidades de navegação e comércio dos antigos marinheiros da Idade do Bronze, expandindo nosso entendimento sobre a história marítima da região.

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