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ARQUEOLOGIA

Ossadas de soldados romanos são achados em campo de futebol

Descoberta arqueológica em Viena revela mais de 150 esqueletos de soldados romanos do século 1 d.C., evidenciando uma tragédia militar da época.

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Imagem ilustrativa da notícia Ossadas de soldados romanos são achados em campo de futebol camera Durante escavações realizadas em Viena, na Áustria, uma equipe de arqueólogos encontrou mais de 150 esqueletos datados do século 1 d.C | Divulgação/A. Slonek, Novetus via Museu de Viena

Nos últimos tempos, arqueólogos fizeram uma descoberta fascinante que nos transporta para os tempos antigos, mais precisamente para o auge do Império Romano. Durante escavações realizadas em Viena, na Áustria, uma equipe de arqueólogos encontrou mais de 150 esqueletos datados do século 1 d.C. Esses restos mortais, enterrados em uma vala, que pertencem provavelmente a soldados romanos.

O que aconteceu em Simmering

Em um campo de futebol no bairro de Simmering, em Viena, durante uma escavação realizada pelo Departamento de Arqueologia da Cidade de Viena, foram encontrados os restos mortais de mais de 150 pessoas, com idades entre 20 e 30 anos, enterrados de maneira desordenada em uma vala comum. A escavação, realizada no contexto de reformas no campo de futebol, revelou um dos mais impressionantes achados arqueológicos dos últimos anos, trazendo à tona vestígios de uma tragédia militar que remonta ao primeiro século da era comum.

Os arqueólogos inicialmente identificaram 129 corpos, mas escavações e trouxeram à tona ainda mais ossadas, resultando em um total superior a 150 cadáveres. Análises físicas e antropológicas dos esqueletos confirmaram que os mortos eram principalmente homens, com características físicas de boa saúde e estatura média de 1,70 metros, o que indica que pertenciam provavelmente a soldados romanos.

Soldados mortos possivelmente em combate

O mais surpreendente de tudo é que os arqueólogos identificaram diversas lesões nos ossos, compatíveis com ferimentos causados por armas da época, como espadas, lanças, punhais e projéteis. Essas marcas de batalha, especialmente na cabeça, tronco e pélvis, são evidências de que os soldados morreram em combate, provavelmente em uma batalha que resultou na morte de todos os envolvidos.

Os especialistas descartaram a hipótese de uma execução coletiva ou uma epidemia, pois as lesões são muito específicas e indicam uma ação militar. Além disso, a ausência de corpos femininos e a maneira desorganizada como os corpos foram enterrados sugerem que essa tragédia foi fruto de uma guerra, onde os soldados caíram em combate e, após a batalha, seus corpos foram rapidamente descartados de forma desordenada, sem rituais funerários formais. É o que diz o Artigo publicado pelo Museu de Viena.

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Junto aos esqueletos, foram encontrados vários artefatos que reforçam a teoria de que esses homens eram soldados romanos. Entre os itens estavam protetores de bochecha usados em capacetes, pregos de sapatos conhecidos como caligae (botas militares romanas) e uma adaga enferrujada, datada entre o século 1 e o início do século 2. Esses artefatos ajudaram os arqueólogos a datar os restos mortais e a confirmar a conexão com o Império Romano.

Uma descoberta trágica

O local de sepultamento era uma cova onde os corpos estavam dispostos de maneira aleatória. Muitos estavam deitados de bruços ou de lado, com membros entrelaçados, o que indica que os corpos foram enterrados de maneira apressada e sem qualquer tipo de cerimônia funerária.

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A cova não era organizada, sugerindo que os mortos não receberam um enterro formal, mas sim um sepultamento apressado, provavelmente por soldados ou civis que precisavam lidar com a situação de forma rápida e sem rituais religiosos.

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