O diretor de uma creche foi demitido após organizar um evento de ‘volta às aulas’ nada comum, para um jardim de infância. Na última segunda-feira (3), ele contratou dançarinas de ‘pole dance’ para se exibirem aos alunos e seus pais ou responsáveis na festa de ‘volta às aulas’. Só que na escola os estudantes têm entre 3 a 6 anos de idade.

Centenas de crianças e pais presenciaram a performance da dançarina no pátio da creche, em Xinshahui, na China.

Vídeos postados por adultos que estavam no local circularam pela web e, claro, dividiram opiniões. As imagens mostram a dançarina fazendo movimentos sensuais, subindo e inclinando-se no mastro aonde uma bandeira chinesa está levantada.

Ao jornal local, o diretor Lai Rong disse que cerca de 500 crianças e 100 pais estavam no local no momento da apresentação.

O ano letivo na China começa na primeira segunda-feira de setembro. As escolas costumam produzir eventos, geralmente com ex-alunos ou com o diretor dando palavras de incentivo.

O jornalista Michael Standaert disse nas redes sociais que pretendia tirar seus filhos da escola após a apresentação. “Antes dos nossos filhos entrarem nas férias de verão, houve 10 dias de ‘atividades’ militares e exibições de metralhadoras e morteiros na porta”, ressaltou Standaert.

O diretor justificou o ato dizendo que contratou as profissionais pois achou interessante as habilidades da moça no mastro.

Veja o vídeo:

Who would think this is a good idea? We're trying to pull the kids out of the school and get our tuition back. They wouldn't give us the number of the company that owns the school, but looking into that. pic.twitter.com/vEdIhuq774

— Michael Standaert (@mstandaert) 3 de setembro de 2018

So before our kids got out of kindergarten for the summer, there was 10 days of military "activities" and displays of machine guns and mortars at the door; now the principal has welcomed them back with a strip pole dance on the flagpole bearing the PRC flag. She's gone nuts. pic.twitter.com/BJr4UI6Oq3

— Michael Standaert (@mstandaert) 3 de setembro de 2018

(Com informações de CNN)

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