Quadrangular: confira o panorama do Paysandu e dos rivais

O Paysandu já sabe quem pegará no quadrangular da Série C do Brasileiro, o último passo para buscar o acesso à Segunda Divisão Nacional. Com o término da primeira fase, o Papão, vice-líder, irá encarar Figueirense (3º), ABC (6º) e Vitória (7º). Para muitos, a chave mais difícil entre as duas formadas. Mas como foi o desempenho dos adversários dos paraenses ao longo das 19 rodadas?

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Figueirense:

Sob o comando do técnico Júnior Rocha, o Figueira terminou a primeira fase em terceiro, com os mesmos 33 pontos do Paysandu, porém perdendo em número de vitórias, saldo de gols e gols pró, os três primeiros critérios de desempate. O Furacão do Estreito obteve oito vitórias, nove empates e apenas duas derrotas, ficando com um desempenho de 57.9%.

Como mandante, o melhor desempenho da competição. São 10 jogos, sete vitórias, dois empates e uma derrota, onde marcou 18 gols e sofreu 10. Desempenho de 76,7%. Como visitante, uma performance bem diferente. Em nove jogos, uma vitória, sete empates, e uma derrota, ficando em 12º lugar com 37% de aproveitamento. A equipe alvinegra balançou as redes nove vezes e levou 10.

No confronto direto contra o Paysandu, realizado na Curuzu, empate por 1 a 1, com o gol dos catarinenses saindo após escorregão do zagueiro Bruno Leonardo, hoje na Portuguesa. Durante a partida, apenas se defendeu, conseguiu um gol e passou a explorar contra-ataques com os bicolores indo para o ataque em busca da vitória.

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ABC:

A equipe do técnico Fernando Machiori somou 31 pontos, com oito vitórias, sete empates e quatro derrotas. O Elefante da Frasqueira marcou 22 gols e sofreu 16, terminando com um aproveitamento de 54,4%. No duelo contra o Papão, empate por 1 a 1 em Natal-RN, com os bicolores sendo melhores e não vencendo porque Henan, hoje no alvinegro, perdeu um gol de cara com o goleiro.

Em jogos no Frasqueirão, nenhuma derrota, com seis vitórias e três empates em nove jogos, terminando em sexto. Foram 12 idas às redes adversárias e apenas três gols sofridos, possuindo um aproveitamento de 77,8%. Já como visitante, o desempenho foi de apenas 33,3%, ficando na 11ª posição com duas vitórias, quatro empates e quatro derrotas, marcando 10 gols e sofrendo 13.

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Vitória:

Os comandados do técnico João Burse passaram a primeira fase toda fora do G-8 e entraram somente na última rodada, após combinação de resultados. Com uma campanha de crescimento, foram oito vitórias, cinco empates e seis derrotas. A equipe venceu o Paysandu por 1 a 0, no Barradão, após saída errada dos bicolores, que estavam bem desfalcados.

Com 29 pontos, o Leão da Barra marcou 21 gols e sofreu 15. Teve o 13º melhor desempenho como mandante, onde conseguiu cinco vitórias, um empate e quatro derrotas, ficando com 53,3% de aproveitamento. Já como visitante obteve o quarto melhor desempenho, com três triunfos, quatro empates e duas derrotas, marcando oito vezes e sofrendo sete.

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E qual foi o desempenho do Papão?

Vice-líder com 33 pontos, com o segundo melhor ataque com 31 gols, com nove vitórias, seis empates e quatro derrotas, assim foi o Lobo. O desempenho Alviceleste foi de 57,9%, igual ao do líder Mirassol e o terceiro Figueirense. O Paysandu não venceu nenhum rival que está em seu quadrangular. Foram dois empates e uma derrota, como já citado.

Os bicolores possuíam o melhor aproveitamento como mandate. O Papão ainda não havia perdido na Série C do Brasileiro, até ser derrotado pelo Floresta no último compromisso. Com o revés, ficou com o quarto melhor desempenho, obtendo seis vitórias, três empates e uma derrota, marcando 19 gols e sofrendo apenas sete.

Como visitante, uma regularidade. Foram nove jogos, três vitórias, três empates e três derrotas, com 12 gols pró e 10 sofridos. De todos os quatro, é quem possui uma consistência melhor e por isso a Fiel Bicolor está acreditando ainda mais no acesso. Agora, resta à equipe de Márcio Fernandes colocar tudo em campo e fazer jus à tradição do peso da camisa alviceleste.

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