
O Paysandu vive um paradoxo que tem se tornado incômodo para o torcedor: atua bem, mas não vence jogos considerados grandes. Nos últimos três confrontos contra adversários de Série B – Remo, Athletico-PR e Goiás – o desempenho dentro de campo foi, em muitos momentos, superior ao do rival.
A equipe criou, pressionou, dominou boa parte das partidas... mas o faro de gol tem sido o grande vilão da história. O empate no clássico Re-Pa, o revés para o Athletico-PR e o confronto sem gols contra o Goiás expuseram o que parece ser o principal problema da equipe neste início de temporada: a ineficiência ofensiva.
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Foram apenas dois gols marcados em três partidas, sendo um deles com dose de sorte – o chute de Giovanni que desviou e evitou a derrota no apagar das luzes do clássico. Fora isso, chances desperdiçadas e um volume de jogo que não se converte em vantagem no placar.
Contra o Furacão, o Papão chutou 12 vezes contra 9 dos visitantes, sendo apenas dois fora do alvo, além de 5 escanteios contra nenhum do rival. Diante do Goiás, foram 8 chutes ao gol contra 4 do Goiás. Sem contar as chances claras que pararam no goleiro ou passaram em branco diante da meta.
O cenário preocupa porque, apesar das boas atuações, os resultados não estão vindo. Ter intensidade e controle da partida é positivo, mas sem transformar isso em bola na rede, os pontos, títulos e objetivos escapam – e a frustração e pressão começam a crescer.
"Nós tivemos muitas oportunidades de conseguir ser eficazes. De uma forma geral, nós somos eficientes, trabalhamos bem, fizemos um bom jogo, criamos bastante. Com relação ao desempenho, performance, entrega, nossa equipe deu uma boa resposta, mas não fomos eficazes, ser eficaz é ganhar o jogo. O que me deixa contrariado é não termos transformado a nossa eficiência, do quanto jogamos, em vitória, principalmente para o nosso torcedor, que merecia demais. Mas fizemos dois bons jogos, contra duas grandes equipes", disse o técnico Luizinho Lopes após o jogo contra o Goiás.

Ciente do problema, a diretoria já se movimenta nos bastidores. O presidente Roger Aguilera confirmou a contratação de um novo atacante, que chega para tentar resolver esse problema crônico da pontaria bicolor. Enquanto isso, Nicolas segue pressionado pela Fiel Bicolor.
A expectativa é que, com reforços e ajustes no setor ofensivo, o Paysandu possa manter o bom rendimento em campo – mas, principalmente, volte a vencer. A nova chance será neste sábado (12), contra o Vila Nova, no Serra Dourada, às 18h, em Goiânia, pela segunda rodada da Série B.
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