Nem toda vaia é justa: Cantillo defende António das críticas

Nem sempre o torcedor vai entender. E está tudo bem. A paixão pelo clube faz com que as reações venham no impulso, no calor do jogo, especialmente quando o resultado não é o esperado.

Mas há decisões que só fazem sentido para quem vive o dia a dia do elenco, acompanha de perto o planejamento físico, os limites clínicos e as estratégias traçadas antes da bola rolar.

Foi o que aconteceu no empate entre Remo e Novorizontino, no Mangueirão. Quando Cantillo foi substituído, parte da torcida protestou contra o técnico António Oliveira, com vaias e gritos de "burro".

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O gesto, no entanto, se baseava em um mal-entendido. O próprio volante explicou após a partida que o combinado era atuar apenas 45 minutos, devido à falta de ritmo após um longo período sem atuar oficialmente.

"Já estava combinado jogar apenas 45 minutos. Depois do jogo pedi desculpas para ele, porque na hora da troca pedi para ele esperar. Não era o combinado, era para jogar apenas 45 minutos. Foi o que ele fez, porque estou muito tempo sem jogar. Passei quase seis meses sem jogar na Argentina, com pouquíssimas participações. O clima aqui é intenso, e preciso me adaptar rapidamente. No entanto, precisamos treinar bem para estarmos prontos no dia do jogo e dar o nosso melhor", comentou,

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O volante deve ganhar ainda mais condições do jogo para o confronto contra o Avaí, na próxima quinta-feira (24), no entanto, provavelmente ainda estará em busca dos 100% de condicionamento físico e deve sair no decorrer da partida. Por isso, os torcedores precisam entender a estratégia para preservar o atleta.