A desastrosa declaração do comunicador Monark, apresentador do podcast Flow, que defendeu o direito de existência para partidos nazistas e antisemitas, continua repercutindo de forma negativa nas redes sociais. Além do influenciador do programa transmitido pela Internet, o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) também expressou que é contrário à criminalização do nazismo na Alemanha.
Após os comentários viralizarem nas redes sociais, o assessor especial do presidente Jair Bolsonaro, o ex-sargento da PM Max Guilher Machado, se posicionou sobre o ocorrido. Ele criticou a postura do deputado Kataguiri e defendeu a prisão do parlamentar, nesta quarta-feira (9).
Kim Kataguiri merece ser preso um absurdo o que ele falou sobre o nazismo. A pena prevista é de até 5 anos. Vamos acompanhar esse caso, cadeia nele!
— MaxGuilherme (@MaxGuilhermeOfc) February 9, 2022
Monark é desligado do Flow após defender partido nazista
O assessor quer que o deputado, que apoiou Bolsonaro nas eleições de 2018, mas que rompeu com o presidente, seja preso pelo comentário feito durante o podcast, onde fez críticas à criminalização do nazismo na Alemanha.
PGR vai investigar Monark e Kim Kataguiri após podcast
O posicionamento do assessor ocorreu no mesmo dia em que o filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP), protocolou um processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra as declarações de Kataguiri.
Neste momento. pic.twitter.com/gil7SpAWhy
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) February 9, 2022
Monark diz que estava bêbado quando defendeu nazismo na web
Parlamentarem de esquerda estão discutindo a possibilidade de protocolarem uma representação contra o deputado Kim. Há, também, ofensivas na Câmara pela cassação do parlamentar.
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