Ex-PM e vereador do PL Gabriel Monteiro segue nos holofotes e envolvido em polêmicas. O parlamentar é acusado e investigado por disponibilizar registros que contém cenas de sexo explícito ou pornografia envolvendo crianças ou adolescentes.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpriu mandados de busca e apreensão em 11 endereços ligados ao vereador na última quinta-feira (7).
Vereador ex-PM Gabriel Monteiro é acusado de assédio sexual
Gabriel Monteiro é alvo da PC por vídeo íntimo com menor
Em depoimento à Polícia Civil, a menor de idade que aparece em um vídeo íntimo com Gabriel Monteiro afirmou que ele sempre “a respeitou” e a “tratou com carinho”. Além disso, a jovem contou que os dois se conheceram na academia e que passou a visitar o parlamentar todos os dias.
O que contradiz essa informação é o depoimento do irmão. De acordo com ele, a irmã o procurou pois queria terminar o relacionamento porque estava fazendo mal a ela, mas não conseguia. O familiar chegou a entrar em contato com o vereador pedindo que ele se afastasse, mas os dois reataram a relação pouco tempo depois.
MPRJ pede retirada de vídeo +18 de vereador com adolescente
Um dos argumentos de Gabriel Monteiro é que ele não sabia que a menina era menor de idade. Contudo, segundo testemunhas, a jovem do vídeo ia para a casa do vereador de uniforme e o investigado gostava de dizer a todos que ela tinha 15 anos.
Outras pessoas afirmaram também que Gabriel promovia orgias com menores de idade e exibia vídeos de relações sexuais com pessoas com mais e menos de 18 anos.
DEFESA
Sobre a divulgação do vídeo, o vereador alegou inocência. Em depoimento, ele manteve a versão de que foi uma relação consensual e que ex-assessores são responsáveis pelo vazamento. Gabriel Monteiro foi alvo de operação de busca e apreensão.
Câmara do Rio abre processo de cassação de Gabriel Monteiro
O vereador pode responder por distribuição de material pornográfico envolvendo menores, o que é condenado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A pena prevista pode chegar a 16 anos. A delegada responsável pelo caso salienta que consentimento não é suficiente para afastar a incidência do crime.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar