As investigações sobre os crimes cometidos pelo anestesista Giovanni Quintella Bezerra tem avançado desde o momento em que foi detido em flagrante, na madrugada da última segunda-feira (11), em São João de Meriti, cidade do Rio de Janeiro. Bezerra responde pelo crime de estupro de vulnerável, quando foi gravado colocando o pênis na boca de uma paciente desacordada durante uma cesárea.
Para a delegada do caso, Barbara Lomba, Bezerra pode ser considerado um “criminoso em série”. A polícia apura ainda se o suspeito cometeu, ao menos, outros cinco estupros, sendo dois no mesmo dia do abuso que foi filmado pelas enfermeiras. “Pela repetição das ações criminosas podemos dizer, por que não, que ele é um criminoso em série”, disse.
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A investigação do estupro que foi filmado está quase finalizada. É preciso ouvir a vítima e receber a conclusão da perícia sobre o material que foi apreendido, como a gaze que Giovanni teria usado para limpar o próprio pênis após o crime e os frascos de medicamentos usados para sedação.
Uso excessivo de sedação
Existe a suspeita também de que o anestesista aplicava a sedação em excesso nas pacientes para estuprá-las. Se comprovado que houve aplicações desnecessárias ou em doses excessivas que possam ter causado prejuízo às vítimas, Giovanni poderá ser responsabilizado por outros crimes.
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