É outubro de 2020. Em Cajati, cidade distante cerca de 230 quilômetros da capital paulista, Orestes Bolsonaro Campos, inconformado com o término do relacionamento com sua ex-companheira, com quem viveu por 17 anos, retorna ao lugar, invade a residência da moça e tenta matá-la.
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Meses após o crime, Orestes vai a júri popular por tentativa de feminicídio. A determinação foi divulgada pela Justiça de São Paulo. O despacho foi publicado no dia 25 de julho, mas a data do julgamento ainda não foi marcada.
As alegações finais do Ministério Público já foram apresentadas no final de maio último, pedindo que o sobrinho do presidente seja condenado por tentativa de homicídio com quatro circunstâncias qualificadoras, o que pode elevar a pena.
Agressão
A denúncia do órgão aponta ainda que o acusado tinha uma chave da casa da ex-mulher, que naquela época vivia com o namorado. Foi dessa forma que ele conseguiu invadir a residência, cedo pela manhã, ameaçando a vida da ex-companheira e do namorado da moça, ambos dormiam com um dos filhos de Orestes, de 3 anos.
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Orestes atingiu o namorado da ex-companheira com um pedaço de madeira. Em seguida, sacou uma arma de fogo. Foi nesse momento que a mulher saiu de casa com a criança, enquanto Orestes seguia em uma luta corporal com o outro homem.
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