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TERRORISMO À BRASILEIRA

Paraense diz que atentado a bomba provocaria estado de sítio

Plano terrorista, que contou com a participação de manifestantes do QG do Exército do Distrito Federal, também pretendia instalar explosivos em uma subestação de energia em Taguatinga (DF).

Imagem ilustrativa da notícia Paraense diz que atentado a bomba provocaria estado de sítio camera A Polícia Militar do DF desativou explosivo em via de acesso ao Aeroporto de Brasília, no último sábado (24). | (Foto: Divulgação/PMDF)

O bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa afirmou em depoimento à Polícia Civil que ele planejou com manifestantes do QG (Quartel General) no Exército a instalação de explosivos em pelo menos dois locais da capital federal para "dar início ao caos" que levaria à "decretação do estado de sítio no país", o que poderia "provocar a intervenção das Forças Armadas".

Na versão dada por ele aos policiais, ao qual a reportagem teve acesso, o investigado mencionou o artefato localizado neste sábado (24) nas imediações do aeroporto e também planos da instalação de explosivos em postes de energia próximos a uma subestação de distribuição em Taguatinga, cidade do Distrito Federal.

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"Uma mulher desconhecida sugeriu aos manifestantes do QG que fosse instalada uma bomba na subestação de energia em Taguatinga para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio", disse Sousa, que é do Pará e tem 54 anos.

Ele afirmou que trabalha como gerente de um posto de gasolina em Xinguá (PA) e que, desde outubro do ano passado, quando obteve licença como CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador), já gastou cerca de R$ 170 mil na compra de pistolas, revólveres, fuzis, carabinas e munições.

ARSENAL APREENDIDO

Preso sob a acusação de tentar explodir um caminhão de combustível em uma via próxima ao aeroporto de Brasília, Sousa também foi alvo de uma busca e apreensão. Os investigadores recolheram ao menos cinco explosivos semelhantes ao que ele utilizou no caminhão, armas diversas e um fuzil.

O apoiador de Jair Bolsonaro (PL) afirmou à polícia que, no dia 12, data da prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, teria conversado com PMs e bombeiros acionados por conter os manifestantes e que, naquele momento, avaliou que os agentes da segurança pública estavam ao lado do presidente e que em breve seria decretada a intervenção das Forças Armadas.

"Porém, ultrapassado quase um mês, nada aconteceu e então eu resolvi elaborar um plano com os manifestantes do QG do Exército para provocar a intervenção das Forças Armadas e a decretação de estado de sítio para impedir a instauração do comunismo no Brasil", disse.

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