A Polícia Civil prendeu na noite de sábado (24) George Washington Oliveira Sousa, de 54 anos, suspeito de deixar vários explosivos próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. O homem foi detido poucas horas depois que a polícia conseguiu recolher o artefato.
A investigação aponta que o acusado gastou R$ 170 mil em armas e tinha ligação com manifestantes bolsonaristas que estão acampados em frente ao quartel-general do Exército na capital federal e que protestam no local, pedindo intervenção militar para impedir que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tome posse.
Segundo, Robson Cândido, delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).O bolsonarista será indiciado por porte e posse ilegais de armas e munições, além de crime contra o Estado Democrático de Direito.
Uma pessoa conhecida de George afirma que o empresário havia viajado para a capital federal “preparado para a guerra”. Em áudios, um colega do suspeito relatou alguns dos planos do investigado.
Nas gravações enviadas para um grupo de WhatsApp, o colega do suspeito afirma que George era bolsonarista e que frequentava o acampamento montado por apoiadores do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), em frente ao Quartel-General do Exército no DF.
O homem ainda confirma que o empresário mora no município de Xinguara, no sul do Pará, onde é dono de um posto de combustíveis.
“Ele foi [para Brasília] preparado pra guerra. […] Se alguém viesse invadir, ele ia meter a bala, que ele é o bichão. Ele é doidão”, afirma o colega de George.
“Eu conheço ele, conheço o filho dele […]. Esse monte de arma aí, ele levou para defender [a] nós. […] É um homem, homem direito, gente boa”.
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